Colorado reforça importância do combate à pirataria

A sintonia entre Inter e torcida é decisiva dentro e fora de campo e, portanto, precisa ser preservada diante de possíveis interferências – caso, por exemplo, da pirataria.

Anualmente o Sport Club internacional tem uma importante receita oriunda de royalties pelo uso da sua marca. São milhares de produtos que garantem receita adicional ao clube e ajudam na construção de um time competitivo a cada ano. A pirataria reduz este valor e enfraquece nosso clube, como revela Nelson Pires, vice-presidente de Marketing e Mídia do Internacional:

“O dano causado pelo material falsificado acaba repercutindo no Clube, nas fábricas licenciadas e nas lojas oficiais. O pirata não paga royalties ao Inter e nem impostos ao governo. O aumento dos produtos pirateados diminui o interesse dos parceiros em licenciar a nossa marca. Assim, as nossas receitas são reduzidas. A menor oferta de produtos licenciados também acaba elevando os preços finais nas lojas, gerando um ciclo negativo. Além disso, nos produtos oficiais adidas, nos quais o Clube é remunerado através de royalties, a venda de falsificados interfere diretamente no nosso caixa.”

Para muitos, os preços reduzidos são o principal benefício encontrado no mercado de falsificados. Dentro da vasta gama de produtos que comercializa, porém, Pires destaca que o Inter conta com materiais que atendem todos os bolsos, respeitando a história popular do Colorado:

O Inter é o Clube do Povo. Na nossa linha de produtos, temos o cuidado de sempre atender todas as faixas de renda. Um exemplo recente são as máscaras de proteção ao Covid-19: enquanto o mercado informal as comercializa entre R$ 5 e R$ 10, nós vendemos a R$ 9 e ainda revertemos a compra em uma doação àqueles que não têm condições de adquirir a sua. Além disso, o Clube tem uma área especializada em licenciamentos que ajuda aqueles interessados em produzir um item com a nossa marca e também quem deseja divulgar ou promover produtos. Esta área ainda tira dúvidas sobre a origem dos produtos.”

Na luta contra a comercialização de produtos falsificados, o Inter conta com o importante apoio de um escritório especializado no combate a pirataria. Diretor do escritório Meirelles IPC, parceiro do Clube, Felipe Meirelles ressalta que o Colorado ocupa papel de precursor na luta por direitos autorais dentro do futebol:

O Inter está envolvido nesta luta há muitos anos. Já fechamos fábricas inteiras voltadas à falsificação de produtos, bem como lojas que comercializavam produtos pirateados.”

A prática de produzir e/ou comercializar materiais falsificados relaciona-se a muitos crimes, em especial dos tipos contra marca e consumidor. Além disso, o Inter, quando vítima de casos de pirataria, tem o direito de cobrar indenizações por danos morais e materiais, como explica Felipe:

“O direito de cobrar uma indenização por danos morais refere-se ao dano causado à imagem do Clube, afinal, uma vez que estamos falando de um produto de baixa qualidade que circula com a marca estampada. Quem calcula e determina o valor a ser pago ao Inter é o próprio juiz. Já os danos materiais são fixados por alguns regramentos da lei.”

As redes sociais têm se convertido em solo fértil para a proliferação de materiais falsificados. Se por um lado facilitam o comércio de produtos pirateados, contudo, as tecnologias também são aliadas no combate ao crime:

“Contamos com um software que rastreia produtos falsificados na internet, os identifica e, automaticamente, realiza a denúncia da publicação. Perfis reincidentes, ou que vendem grandes quantidades, costumam ter sua conta derrubada pois estão infringindo as políticas da plataforma, seja ela Facebook, Instagram ou algum site.”

Felipe Meirelles

Pode ser enquadrado como pirata todo o material não licenciado que faça menção à marca do Internacional. A torcida colorada também pode auxiliar no combate à comercialização de falsificados enviando denúncias, que serão mantidas em anonimato, para o endereço licenciamento@internacional.com.br.