Escurinho é o Personagem do Mês do Museu do Inter

Escurinho comemora gol marcado no Cruzeiro em 1972

Da Ilhota para a eternidade. Com suas jogadas, gols e samba, Luís Carlos Machado, o Escurinho, gravou seu nome na história do Inter e na memória da Maior e Melhor Torcida do Rio Grande.

Se a origem do Clube do Povo conta com o carnaval, também Escurinho veio da Boemia. A sua, da Ilhota. No icônico território negro, o ídolo colorado conviveu desde cedo com a música e o futebol. Deu seus primeiros passos no Campo da Rua Arlindo, aquele mesmo que abrigou os primeiros treinos do Inter.

Formado pelas categorias de base do Inter no Estádio dos Eucaliptos, virou profissional no Beira-Rio. Na Padre Cacique, conquistou títulos, marcou gols e escreveu histórias, como na final do primeiro turno do Campeonato Gaúcho de 1974, quando fez a imprensa questionar Ancheta, ou na tabela de cabeça que resultou na história pintura de Falcão sobre o Atlético-MG, na semifinal do Brasileiro em 1976.

Também no Beira-Rio, Escurinho tentou emplacar a venda de seu disco, ‘O Lance’, na final do Brasileiro de 1975. Gravada em muitas noites insones, pois os dias pertenciam aos treinos, a produção comprova como a boemia sempre andou lado a lado com a bola na vida de Luís Carlos. Seja pelo samba ou futebol, a certeza é de que o ídolo será eternamente lembrado vestindo a camisa alvirrubra. Saudades eternas, craque!