Na quarta-feira (6), antes do duelo contra o Botafogo, ocorreu o lançamento da Sala Colorada Inclusiva. O projeto do Inter em parceria com a Brio oferece conforto e proteção para os torcedores com espectro autista, entre outros, com abafadores de ruídos e acessibilidade acompanhada por equipe especializada.
O evento contou com a presença de crianças do projeto Autistas Colorados, que puderam acompanhar a partida no novo espaço. Elas foram acompanhadas pelo Saci durante a cerimônia de abertura. O presidente do Clube, Alessandro Barcellos, e a Diretora Feminina e de Inclusão, Janice Cardoso, foram os responsáveis pela solenidade de inauguração, com o descerramento de uma placa na entrada da sala, que está localizada na Tribuna Norte do Gigante.
A vice-presidência de Relacionamento Social do Sport Club Internacional, por meio da Diretoria Feminina e de Inclusão (DFI), deu mais um importante passo em prol do enfrentamento à violência contra a mulher.
A convite do Comitê EmFrente, Mulher, coordenado pelo programa RS Seguro, a DFI participa de um grupo de instituições parceiras que trabalham na concepção do programa. A partir do próximo ano, o grupo poderá certificar as empresas atuantes em âmbito nacional, através da obtenção de um selo de Responsabilidade Social.
As empresas privadas, sendo elas de pequeno, médio e grande porte, deverão adotar os critérios estabelecidos no projeto de lei, realizando ações em favor da valorização da mulher e do enfrentamento de qualquer tipo de violência.
A ideia é fortalecer a rede de enfrentamento e prevenção, com a premissa de promover o respeito à mulher nas relações de trabalho, com a implantação de uma cultura de conscientização dentro das corporações.
Roda de Conversa ocorreu no Museu/Foto: Filipe Maciel
O Relacionamento Social do Sport Club Internacional, através da Diretoria Feminina e de Inclusão, promoveu, na tarde de segunda-feira (10), uma programação especial alusiva ao Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher, data que marca a luta feminina contra o aumento dos crimes de gênero em todo o país. Realizado no Museu do Inter, o evento faz parte da programação ‘Mulheres, Memórias muito além do Futebol’, e contou com exposição de fotos, sarau e roda conversa, com participação da promotora de justiça Carla Carrion Fros, da delegada de polícia Cristiane Machado Pires Ramos, da jornalista Kelly Mattos e da diretora Feminina e de Inclusão do Inter, Janice Cardoso.
Sarau fez parte da programação do evento/Fotos: Filipe Maciel
A programação se iniciou às 15h30, com recepção aos convidados que prestigiaram a exposição fotográfica ‘O silêncio também é uma arma’, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Canoas. Idealizada pela delegada Carolina Funchal Terres, retrata objetos utilizados para agredir mulheres apreendidos nos inquéritos. Às 16h, o Sarau ‘Capitu e Outras Mulheres’ foi apresentado à plateia. A apresentação, criada e apresentada pela Magistrada Márcia Kern, reúne literatura, leitura dramática e música, tendo como fio condutor os comportamentos abusivos nas relações amorosas.
Palestrantes receberam uma rosa do Clube/Foto: Filipe Maciel
Após o Sarau, a roda de conversa teve início com a diretora Feminina e de Inclusão do Inter. Janice Cardoso, apresentou dados sobre casos de violência contra a mulher e destacou o compromisso do Clube do Povo com a causa.
Foto: Filipe Maciel
“O Inter está absolutamente engajado nessas pautas. Nós temos uma Diretoria Feminina e de Inclusão dentro do nosso organograma e isso nos diz que o Inter está, sim, preocupado com o espaço da mulher, com a valorização e proteção de todas as formas. Nós também temos o Canal de Denúncias, com 300 cartazes espalhados por todo o Estádio, para que possa ser denunciado qualquer tipo de assédio, importunação e até mesmo violência de quem está fora do Beira-Rio. Os clubes de futebol, de um modo geral, são um espaço onde tem machismo, nós não precisamos esconder isso, e o Inter está aberto a se transformar.”
Janice Cardoso
Em seguida, a promotora de justiça Carla Frós ressaltou a importância de falar sobre violência contra a mulher em todos os espaços. O assunto, afinal, não se restringe somente aos Sistemas de Justiça e Segurança Pública.
Foto: Filipe Maciel
“Nós precisamos falar [sobre violência contra a mulher] nos estádios de futebol, nos canais de denúncia como o Sport Club Internacional tem, precisamos falar nas escolas. Nossa sociedade, infelizmente, é muito machista. Esse comportamento nós temos que mudar desde cedo. Hoje, a gente fala muito sobre responsabilidade social das empresas, porque, sim, violência contra a mulher é um problema de toda a sociedade, e nós só vamos enfrentar se investirmos mais em políticas públicas e trabalharmos mais na prevenção.”
Carla Frós
Mesmo com todo o trabalho realizado pelos sistemas de Justiça e Segurança Pública, os índices de violência contra a mulher seguem crescendo, o que mostra a necessidade de o assunto ser discutido continuamente pela sociedade, conforme analisou Cristiane Ramos, painelista da roda de conversa. A delega ainda explicou que as mulheres encontram muitas dificuldades de romper o ciclo de violência e, consequentemente, de procurar ajuda.
Foto: Filipe Maciel
“É uma questão que vai muito além de um trabalho criminal, de um trabalho de segurança. É uma questão cultural, é uma questão de educação. A gente tem que discutir, falar sobre isso, ter consciência de que ainda acontece, para que as pessoas também saibam identificar quando uma mulher está sendo vítima e incentivem, deem credibilidade, para que elas possam denunciar. Infelizmente, a grande maioria das [mulheres] que acabam sendo mortas, não conseguiram romper esse silêncio e acabam sendo vítimas do delito que a gente mais quer prevenir, que é o feminicídio.”
Cristiane Ramos
Jornalista da Rádio Gaúcha, Kelly Matos destacou a importância de iniciativas como a roda de conversa para que a transformação, de fato, aconteça na sociedade. A convidada tomou como exemplo campanhas educativas bem sucedidas em outras áreas para defender que a cultura machista pode ser superada.
Foto: Filipe Maciel
“Se a gente não tiver uma mudança de comportamento, de pensamento, se não colocar essa ideia para discussão com homens e com mulheres, não vamos avançar. Se por algum tempo a gente viveu sem usar cinto de segurança, e depois de muito tempo temos campanhas educativas de punição pesada, a gente conseguiu transformar uma cultura. Para a violência contra a mulher, vale o mesmo. Eu acho que a gente consegue fazer a transformação com punição e também com mudança cultural. Hoje em dia, já existem carros que não dão partida se você não estiver com o cinto de segurança, e eu acho que vale o mesmo contra a violência à mulher. Não vamos dar partida se não tiver transformação, se não tiver uma mudança.”
Kelly Matos
Após a roda de conversa, as painelistas receberam presente, como forma de agradecimento pela participação. Além disso, todas as participantes receberam uma rosa em comemoração ao outubro rosa.
Painelistas
Cristiane Machado Pires Ramos Delegada de Polícia do Estado do Rio Grande do Sul. Diretora da Divisão de Proteção e Atendimento à Mulher, do Departamento Estadual de Proteção a Grupos Vulneráveis e titular da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Porto Alegre. Docente da Academia da Polícia Civil.
Kelly Matos Jornalista e apresentadora da Rádio Gaúcha. Foi a primeira mulher a participar da bancada do programa esportivo Sala de Redação. Apresenta os programas TimeLine e Gaúcha Mais, atua ainda como colunista em GZH. Também apresenta o podcast “Descomplica, Kelly”. Em 2022, foi eleita como a comunicadora de rádio Top of Mind, na categoria “love brands”, que destaca as marcas mais amadas pelos gaúchos.
Janice Cardoso Administradora de Empresas. Especialista em Gestão de Projetos Sustentáveis. Sócia, conselheira e Diretora Feminina e de Inclusão do Sport Club Internacional.
Quem circula pelo Estádio Beira-Rio, provavelmente já deve ter visto placas fixadas em diversos locais do Estádio. Com as frases “Apito Final para a violência contra a mulher” e “O Clube do Povo é contra qualquer tipo de discriminação e preconceito”, além do número do canal de denúncias Apito Final, as mensagens tem objetivo de tornar o complexo Beira-Rio mais seguro, onde os(as) torcedores(as) que se sentirem vítimas de qualquer tipo de Discriminação e Violência possam denunciar.
Na tarde desta quarta (20), foi realizado o descerramento oficial das placas, que representam um marco na segurança da casa dos colorados e coloradas. “A importância que eu acho maior nesse canal, é que os torcedores entendam o seu papel nessa luta contra a discriminação e preconceito. Não é negar que ele exista, é basicamente lutar para que ele deixe de existir dentro do estádio de futebol. Então, quando o torcedor perceber o ato de discriminação, denuncie, use esse canal para tornar o espaço do futebol um espaço mais seguro”, destaca Marcelo Carvalho, diretor do Observatório Racial no Futebol, presente na cerimônia de descerramento.
A diretora Feminina e de Inclusão do Inter, Janice Cardoso, ressalta que o Inter já nasceu sendo inclusivo, fazendo referência aos irmãos Poppe, que em 1909 fundaram o Internacional no intuito de ter um clube de futebol que pudesse receber diferentes grupos de pessoas, inclusive estrangeiros. “Nós já nascemos combatendo uma discriminação e isso está em nosso DNA, é a nossa raiz, é o Clube do Povo. A Diretoria Feminina e de Inclusão, todo o Relacionamento Social e todo Sport Club Internacional, estão em um processo para que cada vez a gente possa ser inclusivo, que a gente possa combater qualquer tipo de discriminação, preconceito e violência contra a mulher”, explica Cardoso.
No ato, também estiveram presentes o Vice-presidente de Relacionamento Social, Cauê Vieira, o diretor do Projeto Criança Colorada, Tomás Machado, a sócia trans Gill Azevedo, a conselheira, representante de torcidas e consulado e voluntária da DFI Tamarisa Lopes, o conselheiro PCD Altemir Oliveira, o conselheiro e autor projeto estádio seguro Wellington Silva, Francine Malessa, vice-presidente da FFC, e as sócias e voluntárias da DFI, Winilda Cunha e Maria Helena Cunha.
Inter participou do lançamento da campanha Inverno Solidário/Foto: Victória Martins
O Clube do Povo participou do lançamento da campanha Inverno Solidário, evento realizado na tarde desta segunda-feira (04/07), no auditório do Hospital Moinhos de Vento. Organizada com o objetivo de arrecadar alimentos, agasalhos e produtos de higiene e limpeza, a ação destinará donativos para famílias com crianças de zero a 12 anos de idade, residentes em Porto Alegre ou Região Metropolitana e atendidas pelos projetos do Instituto Moinhos Social ou por entidades parceiras.
Diretora Feminina e de Inclusão Social do Clube do Povo, Janice Cardoso representou o Colorado no lançamento da campanha, promovida em conjunto por Hospital e dupla Gre-Nal. Ao lado de Giovane Zanardo, CEO do Internacional, a dirigente parabenizou todos os envolvidos no Inverno Solidário. “É importante para a gente estar aqui, porque o slogan dessa campanha tão bonita é ‘união’. Então, todos que estão aqui, estão unidos por um mesmo propósito. Em primeiro lugar, parabenizar o Hospital Moinhos de Vento, pela iniciativa da criação do instituto Moinhos Social.”
O Beira-Rio contará com postos de coleta de doações. Os projetos sociais atendidos pela FECI também serão beneficiados pela Inverno Solidário.
O Sport Club Internacional manifesta profundo pesar pelo falecimento da colorada Carmen Munhoz, Diretora Feminina da Força Independente Colorada (FICO) e integrante da Diretoria Feminina e de Inclusão. O Clube se solidariza com os familiares e amigos e deseja força neste momento de dor.
O ídolo colorado Andrés Nicolás D’Alessandro recebeu, da Diretoria Feminina e de Inclusão do Inter, uma placa personalizada em sua homenagem. Entregue pelas mãos da diretora Janice Cardoso, na tarde desta sexta-feira (27), a placa possui uma mensagem que faz referência ao legado deixado pelo atleta no futebol e na comunidade.
“Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, foi um imenso privilégio dividirmos uma era e um planeta colorados contigo! Nossa homenagem por todo amor compartilhado e pelo teu legado gigante no futebol e na inclusão. Gracias por tanto, inolvidable ídolo colorado Andrés Nicolás D’Alessandro”.
O Sport Club Internacional, em consonância com a sua imagem de Clube do Povo, está cada vez mais engajado nas causas importantes da sociedade. Atento aos desafios na luta contra qualquer discriminação e no combate à violência, o Clube lança, nesta quarta-feira (16/02), um novo canal de denúncias em seu site.
A Rádio Colorada entrevistou Janice Cardoso, diretora Feminina e de Inclusão do Internacional, e Ariane Leitão, coordenadora da Força Tarefa contra o Feminicídio da Comissão de Segurança e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, sobre o funcionamento do novo canal do Site colorado. Confira:
De acordo com Janice Cardoso, o canal está representado na página com o ícone de um apito roxo. “Este é o apito final para a violência contra a mulher e qualquer tipo de discriminação, e vai além de um canal de denúncias. É mais um feito relevante de uma instituição que faz parte da vida de milhões de coloradas e colorados e que busca contribuir para um mundo melhor. É a consolidação de que somos engajados e intolerantes à violência e à discriminação. Aqui somos acolhedores, plurais e inclusivos” ressalta.
Janice explica que, ao clicar no apito roxo, imediatamente o denunciante será direcionado para o número de WhatsApp (51) 98114.7779, que receberá a mensagem e encaminhará para os responsáveis, conforme a ocorrência relatada. “No caso de denúncia de assédio ou discriminação ocorrida no ambiente do estádio Beira-Rio, o conteúdo irá para os responsáveis pela segurança e atendimento no local. Importante sempre informar o setor do estádio em que houve a ocorrência para que o atendimento seja mais ágil e eficaz”, revela.
Ícone roxo com apito, indicado na imagem, leva ao Canal de Denúncias
“Se a denúncia for de violência contra a mulher ocorrida em qualquer outro local no Estado a mensagem recebida será encaminhada para a Delegacia da Mulher, que integra a Força Tarefa contra o Feminicídio da Comissão de Segurança e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que prestará o atendimento necessário. O Inter tem o orgulho de fazer parte dessa Força Tarefa no combate a um crime que, infelizmente, tem crescido muito nos últimos anos”, diz a diretora.
Com o intuito de ser um Clube ainda mais inclusivo, o Inter tem no seu organograma a Diretoria Feminina e de Inclusão (DFI), vinculada à vice-presidência de Relacionamento Social, que trabalha na defesa das causas femininas, de diversidade e de inclusão como um todo.
A Diretoria Feminina e de Inclusão do Sport Club Internacional agora é parceira do Projeto Camaleão, que presta assistência às pessoas com câncer. Criado em 2014, o Camaleão tem como missão promover o acolhimento, assistência e a reinserção social das pessoas com câncer, através do desenvolvimento de diversas iniciativas, entre elas o Kit com Carinho.
O Kit com Carinho tem o objetivo de levar conforto para mulheres em tratamento contra o câncer de mama. É composto por uma bolsa em jeans para carregar o dreno, uma almofada anatômica em formato de coração, um planner, uma fita para amarrar no braço do lado mastectomizado, um “turbalenço”, que serve como lenço turbante, faixa de cabelo e tipoia, além de uma revista e um batom. Todos os itens são reunidos em uma ecobag. A distribuição dos kits é gratuita e feita diretamente pelo(a) médico(a) mastologista, criando um vínculo de carinho entre a paciente e o(a) profissional, fomentando um atendimento humanizado.
Para confeccionar o Kit, o Camaleão conta com o recebimento de doações. Por isso, a Diretoria Feminina e de Inclusão do Inter convida todas as coloradas e colorados a contribuírem com a causa, doando a partir de R$ 10,00. A verba arrecadada é destinada para a compra de materiais, distribuição e apoio às atividades que o Projeto Camaleão oferece gratuitamente a quem enfrenta o câncer. A cada R$ 55,00 arrecadados, um kit é distribuído.
Em clima de conscientização e engajamento pela campanha do Outubro Rosa, a Diretoria Feminina e de Inclusão está preparando apoio a diversas ações que serão colocadas em prática durante este mês, envolvendo entidades como o IMAMA e o Projeto Camaleão, além do próprio Clube do Povo.
Pioneira em representatividade feminina no futebol gaúcho, a diretoria promoverá doações de lenços e kit carinho para mulheres em tratamento contra o câncer de mama e a divulgação de informações fundamentais na prevenção desta e outras doenças. Além disso, está em desenvolvimento um filtro para a torcida utilizar nas redes sociais e engajar na campanha.
“O Inter tem o importante papel de dar visibilidade às causas sociais, buscando estar cada vez mais engajado na luta por um mundo melhor para todos e todas. Alinhado com as melhores práticas de gestão, o nosso Clube do Povo pretende ser o mais inclusivo do Brasil”, comenta Janice Cardoso, diretora feminina e de inclusão.
Sobre a Diretoria Feminina e de Inclusão
A Diretoria Feminina visa gerar maior representatividade e interatividade com a torcida colorada. Para atingir esse objetivo, a Diretoria Feminina criou o Comitê Marie Von Ockel, que hoje conta com quase 30 coloradas voluntárias para desenvolver conteúdo e ações voltadas para o público feminino.
Já a Diretoria de Inclusão, unida à Diretoria Feminina, tem como objetivo geral promover a diversidade e a inclusão no Inter junto ao público interno e externo, ampliando a cultura de Clube do Povo, fixando os valores de respeito e inclusão. Em março de 2021, foram adotadas duas propostas da Diretoria Feminina e de Inclusão: a cláusula antidiscriminação em todos os contratos de trabalho e a criação do Comitê Interno de Diversidade e Inclusão.
“A Diretoria Feminina e de Inclusão foi criada para proporcionar maior espaço de fala para as Coloradas e ampliar a inclusão no Sport Club Internacional. A nossa Diretoria faz parte da vice-presidência de Relacionamento Social e é formada por diversas voluntárias sócias, conselheiras e integrantes de Torcidas Organizadas”, explica Janice Cardoso.