Colorado de ases celeiro, o Clube do Povo é reconhecido, pelos quatro cantos, como um gigante formador. Inúmeros são os craques de alto quilate que, revelados pelo Inter, encantam e encantaram o globo carregando consigo DNA legitimamente alvirrubro. Entre as muitas gerações vencedoras forjadas na base vermelha, nesta segunda-feira (15/06) se destaca o esquadrão estrelado, na linha de frente, pelos campeões mundiais Luiz Adriano e Pato. Afinal de contas, há exatos 14 anos, a dupla conquistava, junto de seus companheiros e com direito a goleada sobre o maior rival, o Brasileirão Sub-20.
Os grupos
Edição inaugural do torneio, organizada pela Federação Gaúcha de Futebol e realizada no Rio Grande do Sul, o Brasileirão de Juniores de 2006 não foi dos mais simples para o Inter. Envolvido na disputa do 30º Eurovoetbal Tournament, competição que figura entre as mais importantes da categoria, sediada na holandesa cidade de Groningen, o Clube do Povo precisou dividir seu elenco Sub-20 em duas frentes, estando, portanto, desfalcado para as rodadas de abertura do certame nacional.
Integrante do Grupo B, o Colorado abriu sua participação no torneio sofrendo derrota de 2 a 0 para o Corinthians, em partida realizada no dia 29 de maio, no Campo do SESC, mesmo palco que recebeu, passadas apenas 48h, o duelo do Clube do Povo frente ao Criciúma. Contra os catarinenses, os comandados de Osmar Loss estiveram impecáveis, e deixaram o campo embalados por impactante triunfo de 6 a 2, gols de Luiz Adriano, três vezes, Alexandre Pato, duas, e Bruno Farias.
Nostálgico, o campo suplementar do Beira-Rio mora até hoje no coração dos colorados habituados a frequentar o Gigante nos anos anteriores à reforma para a Copa do Mundo. Exatamente no gramado anexo ao Estádio, superamos, em partida da terceira rodada do Brasileirão, com gols de Pato, em uma pintura de falta, e Bruno Farias, o Paraná, pelo placar de 2 a 1. Dois dias depois, no mesmo endereço triunfamos, diante da Ponte Preta, por 1 a 0, três pontos fundamentais para encerrar a fase de grupos em grande estilo, conquistados graças ao artilheiro Bruno.
Meses antes de encantar o mundo, Pato brilhava no gramado suplementar do Beira-Rio
Fase eliminatória
Celeiro comemora a classificação para as quartas do Brasil
As oitavas de final do certame foram disputadas no Estádio Cristo Rei, em São Leopoldo, no dia 8 de junho. Reencontrando o Paraná, os juniores colorados voltaram a deixar o campo vitoriosos, desta vez com maior facilidade, explicitada no escore de 5 a 0. Apoiado por centenas de torcedores, o Clube do Povo marcou, no primeiro tempo, com Alexandre Pato e Fernando. Luiz Adriano, Diogo Costa e Pato, mais uma vez, fecharam o placar na etapa final, assim garantindo ao Inter vaga entre os oito melhores do torneio.
Os cinco gols marcados pelo Inter sobre o Paraná
Inúmeras vezes provada ao longo da competição, a inegável qualidade do time colorado precisou ser deixada de lado no confronto diante do São Paulo. Torrencial, a chuva que assolou a Região Metropolitana de Porto Alegre nas horas anteriores à partida, disputada no dia 10 de junho, tornou quase impraticável a realização do duelo no gramado do Estádio Santa Rosa, em Novo Hamburgo. A garra, portanto, precisou superar a agilidade, mas também com ela vencemos. Placar? 1 a 0, gol de Alexandre Pato.
O tento da jovem promessa, inclusive, serve de retrato perfeito para a determinação alvirrubra naquela noite outonal. Obstinado, superou a marcação e o relvado embarrado. Genial, aplicou um lençol no goleiro. Atento, não se deixou surpreender com o pique da bola na poça d’agua e, assim, aos 26 do segundo tempo, vazou as redes tricolores. Estávamos nas semis!
Simplesmente, Alexandre Pato
A praticamente impecável campanha do time de Osmar Loss encontrou grande ameaça nas semifinais. Contra o Goiás, saímos atrás no placar após gol de Daniel, logo aos 14 da primeira etapa. Parcial, o revés persistiu no placar durante mais de uma hora, assim tomando contornos de aparente – e injusta – definição. Mesmo com 10 em campo, o alviverde conseguia se segurar, deixando agoniado o público que torcia pelo Inter no Estádio Passo D’Areia. Até que o zagueiro Cristian, futuro Titi, deixou, aos 43 do segundo tempo, tudo igual, mandando para as redes um pataço de canhota.
Na marca da cal, quem começou cobrando foi a equipe visitante, que abriu a contagem com Weldell. Em seguida, Luiz Adriano empatou para o Inter, feito comemorado tanto quanto o chute para fora de Luiz Henrique, segundo cobrador esmeraldino. Wellington deixou o Inter na frente, e Possebom manteve, apesar do tento de Rodolpho. Na sequência, Jefferson carimbou a trave e complicou ainda mais a situação para os goianos, oficialmente eliminados após Pierre converter a sua. Inter na final!
A vaga era nossa!
A grande final
Massacre. Assim pode ser definida a finalíssima do primeiro Brasileirão Sub-20, realizada no dia 15 de junho de 2006. Enfrentando seu tradicional rival, o Celeiro de Ases honrou a histórica supremacia alvirrubra no maior clássico do Brasil e, apoiada por milhares de colorados e coloradas, atropelou o Grêmio, no Estádio da Ulbra, em Canoas.
Em busca da taça, o técnico Osmar Loss levou o Inter a campo no esquema 4-4-2. No gol, quem esteve encarregado de proteger a meta colorada foi Muriel, resguardado pelos laterais Diogo, na direita, e Edinho, na esquerda, além dos zagueiros Cauê e Cristian. No meio de campo, Possebom e Fernando atuaram como volantes, enquanto Abu e Ramon foram os meias, responsáveis por municiar a dupla Luiz Adriano e Alexandre, o Pato. Escalação forte, que dominou o jogo desde o apito inicial.
Foi apenas aos 21, contudo, que o Clube do Povo conseguiu criar sua primeira oportunidade. Lançado por Ramon, Luiz Adriano invadiu a área em velocidade e driblou o goleiro Cássio. Derrubado pelo arqueiro, não pôde finalizar, e foi retribuído com penalidade por ele mesmo cobrada. Inter 1 a 0, placar que perdurou até os 10 do segundo tempo, instante em que Ramon, de assistente, virou goleador, ampliando a diferença.
Os quatro gols na final
Goleador do torneio, Alexandre deixou o seu aos 34. Servido por Luiz Adriano, Pato dominou na área, cortou para a canhota e finalizou no canto, sem chances de defesa. Festa nas arquibancadas, aumentada nove minutos depois por Luiz, que desta vez completou seu drible em Cássio e conseguiu, tranquilo, arrematar na direção das redes vazias. Inter, que no início do mês já conquistara a taça na Holanda, 4 a 0, e também campeão brasileiro.
Festa dos campeões
Clube do Povo no topo do país, mas, mais do que isso, revelando craques para o grupo principal. Alguns destes, inclusive, pouco demorariam para se juntar ao time de Abel Braga. Depois de triunfar no Brasil, muito em breve a força do Celeiro se provaria capaz, a partir do Japão, de dominar o mundo.
O beijo da taça no capitão que melhor lhe tratou na história/Foto: Jefferson Bernardes
É CAMPEÃO DO MUNDO!!! O planeta passou a ter uma nova cor neste domingo (17/12). Histórico, o Inter venceu o Barcelona, na grande final do Mundial de Clubes da Fifa, e assim coloriu a Terra em vermelho e branco. Disputada na japonesa cidade de Yokohama, a inesquecível decisão foi encerrada com triunfo por 1 a 0 do Clube do Povo, gol de Adriano Gabiru. Predestinado, o artilheiro responsável por colocar o Colorado no seleto grupo de donos do planeta estufou as redes catalãs aos 36 minutos do segundo tempo, pouco depois de entrar em campo no lugar de Fernandão.
O pré-jogo
Após lesão de Hidalgo, Abel teve quatro dias para definir o substituto na esquerda
Sem Hidalgo, machucado, o técnico Abel Braga escolheu Rubens Cardoso para a lateral-esquerda. Nas demais posições, o time colorado repetiu a formação que derrotara o Al-Ahly nas semifinais, assim subindo a campo, vestindo branco, com Clemer no gol; Ceará, Índio, Fabiano Eller e Rubens, na defesa; Edinho, Wellington Monteiro, Alex e Fernandão no meio; Pato e Iarley na frente.
Os 11 iniciais/Foto: Jefferson Bernardes
Do outro lado, o Barcelona de Frank Rijkaard esteve escalado com Victor Valdes no gol; Zambrotta, lateral campeão do mundo com a Itália no último mês de julho, Rafa Marquéz, Puyol e Van Bronckhorst, na defesa; Thiago Motta, Iniesta e Deco, no meio; e Ronaldinho, o atual melhor jogador do mundo, Gudjohnsen e Giuly, no ataque. A equipe foi a mesma que, no último dia 14, goleou o América-MEX na semifinal do Mundial.
Lotado por mais de 70 mil pessoas, o Estádio Internacional de Yokohama demonstrou, ao longo de toda a noite, grande simpatia pela equipe europeia, com especial destaque para os craques Ronaldinho e Deco, constantemente ovacinados pelo público. O ambiente hostil, contudo, em nada intimidou as centenas de colorados e coloradas que, localizados principalmente atrás da goleira esquerda, cantaram e apoiaram o Inter durante os 90 minutos, decorando as arquibancadas nipônicas com bandeiras e faixas do Clube do Povo.
Vamo (ou arigatô?), Inter!
Após bonito espetáculo protagonizado por jovens crianças e embalado por um grupo de música pop japonesa, as equipes entraram em campo perfiladas, respeitando o tradicional protocolo da FIFA. Considerado visitante, o Inter teve seus atletas completamente fardados de branco, com a maioria vestindo mangas longas devido ao intenso frio nipônico.
Em Porto Alegre, torcida colorada se reuniu na Avenida Göethe e nos arredores do Beira-Rio
Primeira etapa movimentada
Palco da decisão da Copa do Mundo de 2002, o Estádio Internacional de Yokohama assistiu à partida que esteve, desde seus primeiros movimentos, à altura da mística de suas arquibancadas. Vivendo grande momento, o Barcelona bem que tentou impor seu ritmo desde o minuto inicial, mas esbarrou no grande entrosamento da retaguarda colorada. Como se fora um meio-campista, Fernandão não oferecia respiro a Motta, perturbando a tradicionalmente qualificada saída de bola catalã. Diante do cenário positivo, o Clube do Povo começou a se soltar, criando boas oportunidades com Fernandão, Rubens Cardoso, Iarley e Pato.
Iarley não deu sossego à defesa catalã/Fotos: Ricardo Duarte
A resposta dos europeus, tidos por quase toda a crônica esportiva como favoritos, chegou aos 18 minutos, em chute forte de Van Bronckhorst. O holandês botou bastante curva na bola, exigindo grande reflexo de Clemer, que espalmou para a direita. Ronaldinho aproveitou o rebote e mandou de primeira, mas direto pela linha de fundo. Deste momento em diante, a partida ficou mais concentrada entre as duas intermediárias, com o Barcelona apostando em bolas alçadas para Gudjohnsen e forçando faltas, enquanto o Inter tentava encaixar um rápido contra-ataque que poderia ser fatal. Como elemento surpresa, Índio, aos 37, teve a última boa oportunidade da etapa inicial, finalizando por cima jogada tramada com Wellington Monteiro.
Foto: Jefferson Bernardes
Fernandão e Alexandre Pato completaram o mágico trio de ataque alvirrubro
O mais internacional dos tempos
Os 20 minutos iniciais da última etapa repetiram o cenário de abertura do primeiro tempo. Presente no campo ofensivo, o Inter levava perigo aos espanhóis ao mesmo tempo em que, no campo de defesa, contava com maiúscula atuação do sistema para segurar o ímpeto catalão. O cenário foi radicalmente revolucionado, todavia, aos 23, quando Fernandão sentiu cãibra após disputar bola por cima.
Após receber rápida massagem na panturrilha, o capitão retornou a campo e tentou, por quase cinco minutos, permanecer na partida, até não resistir às dores. Abel, então, chamou Gabiru, mas, no instante em que a troca seria feita, um novo problema surgiu: o nariz de Índio, que não parava de sangrar. O defensor precisou sair de campo em busca de uma nova camisa limpa. Ao mesmo tempo, recebia atendimento que impedia o comandante colorado de realizar a prevista substituição, que seria a terceira. Assim, o Inter permaneceu, durante intermináveis minutos, com um (e meio) a menos no gramado, até Índio retornar e Adriano entrar, aos 30.
Guerreiro, Índio!/Foto: Ricardo Duarte
Se no papel foi Adriano quem substituiu Fernandão, animicamente coube a Iarley ocupar o espaço de liderança deixado pelo capitão. Chamando a responsabilidade para si e importunando a defesa rival, o camisa 10 encontrou seu momento de maior brilhantura na partida aos 36, curiosamete em combinação com Gabiru, certamente abençoado por Fernando, que tudo assistiu da beira do campo.
Foto: Ricardo Duarte
PREDESTINADO, GABIRU!
Em velocidade, o quixeramobinense recebeu escorada de Luiz Adriano e, da altura do meio de campo, partiu em velocidade após aplicar caneta desconcertante em Puyol. Exatos cinco segundos após o corte, serviu açucarada assitência para Gabiru, que não perdoou. Gol. O mais importante de nossa história, o único da partida, apesar dos esforços de Deco, parado por Clemer, Ronaldinho, condenado pelo destino, e companhia. Faltando um segundo para os 48, Carlos Batres apitou pela última vez na partida e oficializou a conquista alvirrubra.
O Japão tremeu
O MUNDO É NOSSO/Foto: Jefferson Bernardes
Uma vez encerrado o confronto, a distância de 20 mil quilômetros entre Japão e Rio Grande do Sul foi encurtada a ponto de habitantes de uma terra confirmarem ser possível ouvir os festejos promovidos noutra. Goethe e Yokohama viraram um só ambiente, ou melhor, passarela, sobre a qual desfilou o popular bloco colorado.
Comemora o povo alvirrubro/Foto: Ricardo Duarte
Mais do que no momento do apito final, verdade seja dita, foi pontualmente às 21h38min do Japão, 10h38min do Brasil, que a euforia foi, enfim, iniciada. Neste instante, poucos minutos depois de Iarley ser premiado como o segundo melhor atleta da competição, Fernandão ergueu a taça do Mundial, colorindo, de vez, o mundo em alvirrubro. Depois disso, os jogadores deram a tradicional volta olímpica e partiram para a festa que não tem dia, hora ou lugar pra acabar. Comemore, povo colorado. O mundo é nosso!
Os principais lances da partida:
🏆 CHEGOU A HORA! 🏆 “Lá dentro, é dar o máximo. O máximo. Só que aí a gente vai ver, que na hora que a gente tá chegando no máximo, ainda a gente pode dar mais um pouquinho. Então vamos lá e vamos fazer isso. Vamos lá dentro e vamos sair daqui CAM-PE-ÃO!” ❤️ #F9Eternopic.twitter.com/rmlmfW4FKn
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Primeiro tempo
(BARxINT) ⏰ 8’/1T: Tik-taka? 🤔 De pé em pé, o Inter vai chegando. Desta vez, a arbitragem pega impedimento na tabela colorada. É o carrossel do Abel! #NoTopoDoMundo 🇦🇹 pic.twitter.com/Q3Cbl9VJTD
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(BARxINT) ⏰ 16’/1T: UEPA! Donde vás, amigo? Wellington Monteiro puxa o contra ataque e dribla bonito a marcação. Inter segue buscando espaços em jogo equilibrado até aqui. #NoTopoDoMundo 🇦🇹 pic.twitter.com/DJJ9LzObaG
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(BARxINT) ⏰ 37’/1T: UHHHHHH!!! Índio se manda para o ataque, recebe um passe DEBOCHADO de Monteiro e arrisca o chute. Essa passou perto! #NoTopoDoMundo 🇦🇹 pic.twitter.com/pEPKqyDHSF
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(BARxINT) ⏰ 39’/1T: “Olha o que ele fez!” Pato balança bonito a marcação e recebe falta dura. Amarelo neles, professor! #NoTopoDoMundo 🇦🇹 pic.twitter.com/k9aEfNqUK5
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Segundo Tempo
(BARxINT) ⏰ 7’/2T: Tão deixando a gente sonhar! Pato é acionado na ponta direita e chuta forte, mas por cima. Vamo, Colorado! #NoTopoDoMundo 🌎🇦🇹 pic.twitter.com/k9Do05bIir
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(BARxINT) ⏰ 36’/2T: O MUNDO VAI SER VERMELHO! Iarley puxa o contragolpe fulminante, deixa Puyol pra trás e manda um presente dos deuses para Adriano Gabiru. O camisa 16 não titubeia e bate na saída de Valdés! É GOL DO INTER! ANTOLOGIA NO JAPÃO! 🔥⚽️ #NoTopoDoMundo 🌎🇦🇹 pic.twitter.com/E4E2KKoPl6
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(BARxINT) ⏰ 37’/2T: CLEEEEEEEEMER! 🤯 Deco capricha no veneno e encomenda na gaveta, mas o camisa 1 do Inter opera um milagre em Yokohama! #NoTopoDoMundo 🌎🇦🇹 pic.twitter.com/dtW7ZJVHwM
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Ficha técnica
Internacional (1): Clemer; Ceará, Índio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Alex (Vargas) e Fernandão (Adriano); Alexandre Pato (Luiz Adriano) e Iarley. Técnico: Abel Braga.
Barcelona (0): Valdes; Zambrotta (Beletti), Márquez, Puyol e Van Bronckhorst; Motta (Xavi), Iniesta e Deco; Giuly, Gudjohnsen (Ezquerro) e Ronaldinho. Técnico: Frank Rijkaard.
Gol: Adriano (I), aos 36min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Índio, Iarley e Adriano (I); Motta (B).
Público: 67.128.
Arbitragem: Carlos Batres (Guatemala), auxiliado por Carlos Pastrana (Honduras) e Leonel Leal (Costa Rica).
Local: Estádio Internacional de Yokohama, no Japão.