Wanderson é apresentado e projeta: ‘vou fazer de tudo para ajudar o Inter e colocá-lo na posição que realmente merece’

Atacante chegou da Rússia para reforçar o Inter (Foto: Ricardo Duarte)

O mais novo reforço do setor ofensivo colorado foi oficialmente apresentado nesta terça-feira (15/03), no CT do Parque Gigante. Wanderson, atacante de lado de campo, concedeu sua primeira entrevista coletiva como jogador do Inter e recebeu a camisa de número 11 do vice-presidente de futebol Emílio Papaléo Zin.

Aos 27 anos de idade, Wanderson chegou ao Inter após fazer carreira na Europa e assinou contrato de empréstimo até dezembro de 2022, com valor fixado caso o Clube queira exercer a compra. Ele defendia o Krasnodar, da Rússia, desde 2017.

Filho do atacante Wamberto, com longa carreira no futebol europeu e destaque no Ajax entre o fim dos anos 90 e começo dos anos 2000, ele seguiu a trajetória do pai e fez toda a trajetória no Velho Continente. “Tive um professor em casa”, definiu o reforço.

Ponta recebeu a camisa de número 11 (Foto: Ricardo Duarte)

Ainda na infância, chegou aos oito anos no Ajax, da Holanda, e concluiu a formação na Bélgica, e ainda jogou na Espanha e na Áustria antes de chegar na Russia.

“É um atleta que vive o futebol desde a infância, é filho de jogador. Apesar de não atuar por muito tempo no Brasil, tem larga experiência na Europa. Assim como ele ficou contente pela possibilidade de jogar aqui no Internacional, eu tenho certeza que irá nos ajudar muito nos objetivos que temos no corrente ano. Recebemos de portas abertas e que seja a sua segunda casa”, comentou o vice de futebol Emílio Papaléo Zin.

WANDERSON

Wanderson concedeu sua primeira coletiva (Foto: Ricardo Duarte)

“Sempre foi um sonho, para mim e para minha família, jogar no Brasil. Graças ao Inter, esse sonho se tornou realidade. Uma vez que o Inter me apresentou o projeto, que estavam atrás de um ponta, para mim foi fácil tomar a decisão de vir para cá. É um clube que tem muita história. Toda as vezes que acompanhei o futebol do Inter vi que tem um grupo o excelente, com muita qualidade. Estou vindo para ajudar o time.”

“Na minha carreira, tive mais assistências do que gols. Como costumo dizer, eu estou aqui para ajudar a equipe. O mais importante é o time, o coletivo. Vou fazer de tudo para ajudar o Inter e colocá-lo na posição que realmente merece. É um time de muita qualidade e muita história. Espero, neste ano, poder fazer história também.”

Confira a entrevista na íntegra:

Luto: Inter se despede do eterno Lula, ponta-esquerda bicampeão brasileiro e tri do Rio Grande

Lula, ídolo eterno do Internacional

Ídolo, decisivo, craque e campeão. Hoje, a Maior e Melhor Torcida do Rio Grande se despede de um atleta que foi tudo isso – e muito mais. Luís Ribeiro Pinto Neto, o Lula, fez história com a camisa 11 colorada. Ponta-esquerda eternizado na biografia do Clube do Povo, o pernambucano de Arco Verde faleceu nesta sexta-feira (11/02), aos 75 anos, em decorrência de uma parada cardíaca.

Craque atuou no Inter entre 1974 e 1977

A genialidade de Lula, que se diga, não foi privilégio testemunhado exclusivamente por colorados e coloradas. Quando contratado pelo Inter, em 1974, o veloz atacante já ostentava currículo gabaritado, que contava com passagens por ABC-RN, Ferroviário-RN, Palmeiras e Fluminense. Estrela no Rio, o atleta desembarcou na capital gaúcha com a responsabilidade de elevar o patamar do elenco vermelho, expectativa nutrida não somente pela torcida, mas também por Rubens Minelli, comandante que chegara ao Inter poucos dias antes do ponta-esquerda.

“Quando eu fui conversar com o presidente (Eraldo) Herrmann, eu falei ‘olha, eu vou ser sincero, nós precisamos de reforços. Agora, entenda bem: eu não quero novidades, eu quero reforços. Você tira um titular de outro time, na posição que eu quero, e me traga. O reserva dele não serve pra mim. Eu quero um titular.’ Aí foi quando nós trouxemos o Lula, e depois o Flávio.”

Rubens Minelli
Manchete do Jornal dos Sports (RJ) anuncia a contratação de Lula pelo Inter

Os valores envolvidos na transferência de Lula reforçavam a fé depositada pela diretoria colorada no futebol do ponta-esquerda. Ao Fluminense, que detinha seus direitos, o Clube do Povo ofereceu 1 milhão de cruzeiros, enquanto o atleta aceitou salário na casa dos 18 mil mensais. A partir da estreia do camisa 11, contudo, todos perceberam que o preço era até baixo para um jogador com tamanha capacidade de decisão nas quatro linhas. Logo na primeira partida de vermelho, o craque participou ativamente de vitória de 2 a 1 do Inter, até então Penta do Rio Grande, em cima do Grêmio.

Golaço de Lula contra o Vasco, em 1974

O correr das primeiras semanas que sucederam a estreia de Lula deixou claro que, com a chegada do camisa 11, o Inter passava a exibir maior equilíbrio pelos lados do campo. Já nas graças do povo vermelho, Valdomiro era o patrão do corredor direito, mas carecia, até então, de companheiro dono de futebol à altura do seu. Ofensivo pelas pontas, o Inter encerrou o primeiro semestre como quarto colocado no Brasileirão, torneio conquistado pelo Vasco.

Já no fim do ano, o time de Minelli conquistou o sexto Gauchão consecutivo, este erguido com incríveis 100% de aproveitamento. Protagonista, Lula brilhou nas duas campanhas. A nacional, o atleta encerrou com golaço em cima do futuro campeão, enquanto a caminhada estadual contou com participação decisiva do camisa 11 na jogada do gol do título, marcado por Valdomiro em cima do Grêmio.

O gol do título gaúcho de 1974

Chegava 1975 e, com ele, mudanças no calendário do futebol brasileiro. O Campeonato Nacional, a partir de então, seria jogado no segundo semestre, com a disputa dos Estaduais abrindo o ano. A novidade permitiu que o Inter, já famoso por seu futebol envolvente, realizasse um excursão pela Europa, fundamental para reforçar o entrosamento do time. De volta ao Beira-Rio, o Clube do Povo logo se sagrou Hepta do Gauchão, título que passou, é claro, diretamente pelo futebol técnico, irriquieto e impetuoso do sangue quente camisa 11 alvirrubro.

Torcida fez a festa com o Hepta

Por falar em sangue quente, Lula também fez fama pela vida ativa fora dos gramados. Atleta rebelde, o camisa 11 causava dores de cabeça em diretoria e comissão técnica, mas apenas durante a semana. Nos domingos, como confidenciara em icônica frase o presidente Frederico Arnaldo Ballvé, o ponta-esquerda tratava de incomodar os adversários. E isso ele fazia com poucos, graças à imparável velocidade e aos dribles desconcertantes.

Verso final da poética escalação que conquistou o Brasil no dia 14 de dezembro de 1975, Lula foi um dos grandes destaques do desbravador Inter que trouxe a primeira taça nacional para o Sul do país. Na primeira fase do Brasileiro, o camisa 11 brilhou com dois gols na importante vitória de 5 a 0 do Clube do Povo sobre o Vitória, na segunda rodada, e também marcou pela primeira vez em Gre-Nais, anotando o tento alvirrubro em empate de 1 a 1.

Lula estreou como artilheiro em Gre-Nais no ano de 1975/Foto: DVG

Lesionado em parte da segunda fase, Lula foi importante na terceira, compreendida por octogonal que antecedia as semifinais. Classificado para as eliminatórias graças aos critérios, que também foram benéficos ao Santa Cruz, e prejudiciais ao Flamengo, o Inter conquistou vitória fundamental na antepenúltima rodada da chave, quando visitou o Náutico. O triunfo, por 1 a 0, foi conquistado com gol do camisa 11.

Na semifinal, o ponta-esquerda brilhou justamente contra seu ex-clube. Dono da badalada Máquina Tricolor, o Fluminense de Felix, Marco Antônio, Rivellino, Paulo Cezar Caju, Gil e companhia não foi páreo ao Clube do Povo, que silenciou mais de 100 mil pessoas a partir do minuto 33 do primeiro tempo, instante em que Lula recebeu lindo passe de Falcão, invadiu a área rival e, mesmo sem ângulo, finalizou com força e estilo, sem chances para Félix. Golaço, que seria acompanhado, na etapa final, por outro de Carpegiani. Inter 2 a 0 no Maracanã!

Quando acordaram,

já não dava mais.

Quase levaram o terceiro!

Lula

Lula passou a semana de véspera da finalíssima lesionado. Com o joelho inchado, era dúvida para o confronto diante do Cruzeiro, interrogação que persistiu até a entrada dos times em campo, quando, conduzido pelo capitão Figueroa, o Internacional despontou diante de grande festa no gramado do Beira-Rio. Cronometrado, o destino tratou de postergar o mistério até o revelador dissipar da neblina dos foguetes. Neste instante, sorrisos na Padre Cacique: ele estava no gramado. O camisa 11 era titular!

“Não vou ficar fora
desta decisão
de jeito nenhum!”

Lula
Lula, agachado à esquerda, com os campeões de 1975

O Brasileirão de 1975 encerrou um ano mágico para o Inter na mesma medida em que inaugurou outra temporada inesquecível. Pela primeira vez na história, uma equipe gaúcha disputaria a Libertadores, torneio iniciado, de parte do Colorado, no dia sete de março de 1976, data de uma das melhores partidas de futebol no século XX. No Mineirão, Clube do Povo e Cruzeiro travaram embate espetacular, encerrado em 5 a 4 para os locais. Responsável por abrir o escore vermelho, Lula inaugurou, a partir de lindo canhotaço, a lista de goleadores alvirrubros no principal campeonato do continente.

O primeiro gol do Inter em Libertadores

No Gauchão de 1976, Lula viveu uma nova experiência com a camisa vermelha; a de artilheiro de título. Diante de dezenas de milhares de colorados e coloradas, o ponta-esquerda marcou o primeiro gol do Inter na finalíssima estadual, partida disputada, no Beira-Rio, diante do Grêmio. Dario também balançaria as redes tricolores na ocasião, garantindo o inédito e jamais igualado Octa do Rio Grande do Sul.

No Nacional, Lula seguiu algoz do rival, marcando duas vezes na vitória de 3 a 1 conquistada pelo Inter na segunda rodada do torneio. Titular ao longo de toda a campanha, o ponta-esquerda foi, como de costume, uma das estrelas na campanha campeã, caminhada esta que se mantém, até hoje, como a melhor da história do Brasileirão, e que consagrou o Inter vencedor, após triunfo de 2 a 0 sobre o Corinthians, com incríveis 84% de aproveitamento.

Lula fez dois em Gre-Nal do Brasileirão de 1976

O Internacional lamenta a partida de um dos grandes ídolos de sua história, e se solidariza com a dor de amigos e familiares. No Clube do Povo, Lula será sempre lembrado como o eterno proprietário do corredor esquerdo de ataque do Beira-Rio, setor de campo que desbravou com a maestria e agressividade que lhe eram costumeiras. Obrigado por tudo, ídolo!

David: “estou muito feliz e motivado, não vejo a hora de entrar em campo”

Jogador foi apresentado oficialmente (Foto: Ricardo Duarte)

Novo reforço para o ataque colorado, David foi oficialmente apresentado na tarde desta quinta-feira (27/01) na sala de imprensa do Beira-Rio. Atacante de velocidade e força pelos lados do campo, ele chega para agregar o elenco comandado por Alexander Medina após se destacar pelo Fortaleza nas últimas duas temporadas.

Apresentado pelo vice-presidente de futebol Emílio Papaléo Zin e pelo diretor-executivo Paulo Bracks, David recebeu a camisa de número de 17 e revelou estar muito motivado em vestir o manto colorado. O atleta de 26 anos foi adquirido pelo Clube do Povo em definitivo e assinou contrato por quatro temporadas.

O interesse mútuo na contratação, por parte do Inter e do atleta, foi fator determinante em sua chegada. “Destaque do Fortaleza nas últimas duas temporadas, tanto é que chamou atenção de vários clubes do Brasil. David vem pra uma posição que desde o que começo da janela buscávamos dar mais opções ao nosso treinador. Eu destaco também, o que foi muito importante desde o início de nossas conversas, o David mostrou muito interesse em vestir a camisa do Internacional”, declarou Emílio Papaléo Zin.


Confira abaixo os principais trechos da entrevista de David:

Novo desafio
“Fui muito feliz no Fortaleza, mas escolhi o Inter. Porque quis novos desafios para a minha vida, pela oportunidade que é muito boa para mim, na minha carreira. Queria fazer parte disso, estar junto com esse elenco, com esse clube, nesse estádio, que sempre que vim jogar foi muito difícil, sempre lotado. Acho que é uma oportunidade muito boa para mim, estou muito feliz e motivado. Agradeço pela confiança, que possa agarrar com toda força possível.”


Concorrência pela contratação
“Minha preferência sempre foi pelo Inter. Foi a confiança que todos aqui me passaram. O Paulo (Bracks) entrou em contato comigo, o treinador entrou em contato também. Então, desde o início, eu mostrei interesse. Minha mente estava totalmente focada aqui no Inter. Como falei anteriormente, já vim jogar aqui muitas vezes, sei da qualidade do elenco e que posso ajudar muito. Lógico, com muito trabalho. Quando cheguei aqui eu vi que esse ano podemos fazer muita coisa boa. Um elenco qualificado e experiente que me recebeu de braços abertos. Estou muito feliz e motivado, não vejo a hora de poder entrar em campo.”

Treinamentos
“Estive treinando muito forte (nos últimos dias). Aqui o treino está bem pegado, os caras se dedicam muito bem. Medina me passou total confiança, disse que minha característica é muito boa para o estilo de jogo dele, é uma forma muito boa para o meu estilo de jogar.”

Semelhanças entre Vojvoda e Medina
“Acho que têm muitas coisas parecidas. Muito intenso, gosta de marcar em cima, pressionando, sempre querendo ter a bola. Então, acho que existem boas semelhanças. Creio que é um estilo de jogo que nós gostamos de jogar, pressionando, pegando, fazendo o adversário rifar a bola para a gente recuperar e jogar. Quem está com a bola sempre sofre menos.”

> Assista a entrevista coletiva na íntegra.

Ficha técnica:
Nome: David Corrêa da Fonseca
Data Nascimento: 17/10/1995
Local Nascimento: Serra-ES
Altura: 1,79m

Carreira:
2014 | Rio Branco-ES
2015 | Vitória
2018 | Cruzeiro
2020 | Fortaleza
2022 | Internacional

Conquistas:
2016 | Campeonato Baiano
2017 | Campeonato Baiano
2018 | Campeonato Mineiro
2018 | Copa do Brasil
2019 | Campeonato Mineiro
2020 | Campeonato Cearense
2021 | Campeonato Cearense

Mário Sérgio é o Personagem do Mês do Museu do Inter

Mário Sérgio Pontes de Paiva, um dos gigantes a vestir a camisa 11 colorada, é a personalidade destaque escolhida pelo Museu do Inter neste mês de setembro. Campeão Brasileiro invicto em 1979, o “vesgo”, como era chamado, construiu trajetória gloriosa no Clube do Povo, marcada por grande destaque tanto dentro quanto fora de campo.

Mário Sérgio e Falcão: ídolos colorados

Nascido no dia 7 de setembro de 1950, Mário Sérgio, revelado pelo Flamengo, foi contratado por um Inter que visava a dar um salto de qualidade para o Campeonato Brasileiro após desempenho frustrante no Gauchão de 1979. Junto de Bira e Benitez, o camisa 11 ajudou a conduzir a equipe de Ênio Andrade ao tricampeonato invicto.

Apelidado em referência aos geniais passes que desferia em uma direção enquanto olhava para o lado contrário, o ídolo construiu as jogadas dos dois gols marcados pelo Clube do Povo na finalíssima disputada contra o Vasco, no Beira-Rio. À frente de seu tempo, aparecia, no papel, como um ponta-esquerda, mas constantemente somava-se ao trio Jair, Falcão e Batista, criando quadrado mágico de meio-campistas no time colorado.

Após sua aposentadoria, tornou-se treinador, profissão que intercalou com a de comentarista esportivo. Treinou o Inter na reta final do Brasileirão de 2009, atingindo o vice-campeonato nacional.

A vida de Mário Sérgio foi interrompida em 2016, no trágico acidente que vitimou a delegação da Chapecoense que disputaria a final da Copa Sul-Americana. Saudades eternas, ídolo!

Pesquisa: Museu do Inter.

Yuri Alberto é apresentado e revela sonho realizado

Atacante foi apresentado oficialmente (Foto: Ricardo Duarte)

Anunciado como novo reforço colorado na última semana, Yuri Alberto concedeu sua primeira entrevista coletiva como jogador do Inter no final da tarde desta segunda-feira (10/08). Apresentado com a camisa de número 11 pelo vice-presidente de futebol Alessandro Barcellos e o diretor executivo Rodrigo Caetano, Yuri destacou seu “sonho” em atuar pelo Colorado e que não vê a hora da estreia.

Antes de o jogador conversar com os jornalistas, os dirigentes deram as boas-vindas ao atacante e destacaram suas características, potencial futuro e empenho do atleta em vir para o Beira-Rio.

Atleta foi apresentado por Rodrigo Caetano (E) e Alessandro Barcellos (D) (Foto: Ricardo Duarte)

“Ele tem características que têm adesão à forma e ao modelo que estamos buscando implementar e evoluindo ao longo da atual temporada. É um investimento importante que o Clube faz. Por óbvio, olhando o seu presente. Mas, também, mirando o futuro”, declarou Barcellos, que também destacou a gana do jogador em atuar pelo Colorado. “O seu desejo de jogar no Inter foi fundamental para concretizar a contratação. É desta forma que estamos montando um grupo vencedor, com atletas jovens, de futuro, mas, principalmente, que queiram vir para cá construir uma história conosco”.

O diretor executivo Rodrigo Caetano fez coro a Barcellos com relação ao empenho do atleta em firmar com o Inter e ainda destacou que o Clube fez um acordo com o Santos para a liberação de Yuri. “Ele fez um contrato conosco de cinco anos. O Internacional possui 75% dos direitos econômicos. Podemos dizer que, não só fizemos um bom negócio esportivo, como também é um atleta que pode futuramente nos dar o retorno esperado na parte econômica”

Yuri Alberto é o novo camisa 11 colorado (Foto: Ricardo Duarte)

Confira alguns trechos da entrevista de Yuri

Motivado
“O esforço do Inter serviu como motivação. Fiquei um pouco ansioso, mas, também, tranquilo. Deixei nas mãos dos meus representantes.  Só foquei em me preparar para chegar bem e, hoje, no meu primeiro treino, fiquei muito feliz. Cheguei bem, treinei muito bem. Isso que me deixou muito feliz.”

Professor estrangeiro
“Já tive a experiência de trabalhar com treinador ‘gringo’, que foi o Sampaoli e a comissão dele. No Santos também atuei com alguns, como o Pato, Derlis, Soteldo. Então, eu consigo entendê-los. Até consigo me expressar um pouco. Hoje, até brinquei com o Cuesta perguntando como estava meu espanhol e ele disse que eu estava muito bem.”

Sonho realizado
“Fiquei muito feliz com o que a torcida me mandou nas redes sociais, que acredita em mim. Isso me motiva. Estou muito feliz de vestir essa camisa. Pra mim, é um sonho realizado. Vamos por mais vitórias, conquistar muitos títulos e que eu também consiga fazer os meus gols”


Revelado pelo Santos, ascendendo aos profissionais com apenas 16 anos, Yuri é figura frequente nas seleções de base do Brasil. Foi campeão sul-americano sub-17, em 2017, e disputou a Copa do Mundo da categoria no mesmo ano. Em 2019, foi capitão da Seleção Brasileira sub-20 e, em fevereiro de 2020, participou da campanha que classificou a Seleção Sub-23 para as Olimpíadas de Tóquio.

Ficha do atleta:
Nome: Yuri Alberto Monteiro da Silva
Nascimento: 18/03/2001
Natural: São José dos Campos-SP
Altura: 1,82m

Carreira:
2013 | Santos-SP
2017 | Seleção Brasileira sub-17
2019 | Seleção Brasileira sub-20
2020 | Seleção Brasileira sub-23

Conquistas:
2017 | Campeonato Sul-Americano Sub-17 (Seleção Brasileira)