Inter negocia o goleiro Daniel com a MLS

O Sport Club Internacional concluiu as negociações para vender o goleiro Daniel ao San José Earthquakes, dos Estados Unidos. Criado no Celeiro de Ases, ele deixa o Clube após 89 jogos disputados.

Daniel integrava o elenco principal desde 2017. Incluindo as categorias de base, foram mais de 10 anos com a camisa colorada. O clube agradece por tantos anos de dedicação e deseja sorte e sucesso na sequência de sua carreira

Futmesa movimenta o grupo de jogadores no Mundo Colorado

Tem quadro novo no Mundo Colorado! Durante os treinos da pré-temporada realizados em Viamão, a plataforma de informações, serviço e entretenimento do Inter movimentou o grupo de jogadores com a disputa de partidas de futmesa que renderam muita resenha, lindos lances e um show de imagens para a Maior e Melhor Torcida do Rio Grande. Os três episódios produzidos já foram publicados com exclusividade para sócios e sócias.

No primeiro episódio, Anthoni e Daniel provaram que as habilidades com o pé estão em dia. A disputa entre os goleiros valeu um almoço, que foi devidamente servido pelo derrotado ao vencedor. Já as duplas formadas por Thauan Lara e Igor Gomes e Estêvão e Matheus Dias travaram um embate de três sets. Aos perdedores, a pena foi de 20 flexões. Por fim, Mauricio e Kaique Rocha e Emerson Junior e Lucas Ramos protagonizaram uma partida repleta de viradas decisivas e muita provocação.

O Mundo Colorado acompanhou tudo da primeira parte da pré-temporada do Clube do Povo, e segue junto dos comandados de Mano Menezes nos trabalhos de abertura de 2023. Recentemente, a plataforma do Inter convidou a torcida a mergulhar nas atividades realizadas no Vila Ventura através do ângulo de Reginho, massagista do grupo alvirrubro. Acesse esse e outros materiais no botão abaixo!

Mundo Colorado acompanha rotina dos goleiros na pré-temporada

Todo grande time começa por um grande arqueiro, e os paredões do Clube do Povo estão recebendo atenção especial nesta pré-temporada que antecede um 2023 de muitas emoções. Nova plataforma de serviços, entretenimento e conteúdo do Inter, o Mundo Colorado acompanhou de perto a rotina dos goleiros e preparadores do futebol masculino, e preparou um conteúdo já divulgado com exclusividade para os sócios e as sócias do alvirrubros.

Câmera presa ao corpo dos goleiros, GoPro posicionada no ângulo dos técnicos e muitas imagens exclusivas da rotina de treinos do Clube do Povo fazem parte do material, que também conta com entrevista do preparador Leonardo Martins. Dono de rica trajetória nas categorias de base do Inter, característica que compartilha com muitos de seus comandados, o profissional exaltou a tradição formadora de paredões do Colorado.

Clique no botão abaixo para acessar o Mundo Colorado e conferir a íntegra da produção. Em breve, mais conteúdos sobre a pré-temporada do Inter serão publicados na plataforma, aproximando ainda mais os sócios e sócias do cotidiano do Clube do Povo.

Inter celebra 30 anos da conquista da Copa do Brasil

Célio Silva, Pinga, Maurício, Ricardo e Daniel foram homenageados/Foto: Fred Colorado

Ídolos que fizeram história vestindo o manto alvirrubro estiveram reunidos na noite de terça-feira (13/12) para celebrar os 30 anos da conquista da Copa do Brasil. Em cerimônia realizada no Museu do Inter, os ex-craques Pinga, Célio Silva, Daniel Franco, Maurício e Ricardo foram homenageados pelo Clube, e receberam uma placa como símbolo de agradecimento por toda a dedicação e bravura na conquista da quarta estrela colorada.

Ídolos participaram de solenidade no Museu do Inter/Foto: Fred Colorado

O título nacional foi conquistado após vitória de 1 a 0 sobre o Fluminense, no Beira-Rio. Autor do gol decisivo há 30 anos, marcado em cobrança de pênalti, Célio Silva parabenizou o Inter pela iniciativa de reunir os campeões, e comentou que a Copa do Brasil de 1992 é um feito que segue vivo no coração de todos os colorados e coloradas.

“O Clube está de parabéns por mantar viva a chama do ex-atletas, das grandes conquistas do Clube. A Copa do Brasil de 92 ainda ecoa forte no coração nos corações colorados. É uma conquista de um êxito muito grande para todos nós que fizemos e para todos que participaram”

Célio Silva
Célio Silva marcou o gol do título em 1992/Foto: Fred Colorado

Quem sofreu o pênalti batido por Célio foi seu companheiro de zaga. Aos 38 minutos da etapa final, Pinga foi derrubado dentro da grande área e fez o Beira-Rio explodir com a iminência do gol do título. Passadas três décadas da partida, o ex-atleta não conteve as lágrimas durante a solenidade desta terça-feira.

“Tive a oportunidade de rever grandes amigos. Amigos que, juntos, dentro do campo, tivemos a capacidade de conquistar uma Copa do Brasil, e o Inter nos proporcionou esse reencontro. Foi muito emocionante, as lágrimas escorreram, a gente reviveu grandes momentos dessa conquista. E estar com meus familiares nesse momento tornou tudo ainda mais especial. Eu só tenho a agradecer ao Sport Club Internacional”

Pinga
Pinga sofreu o pênalti decisivo contra o Fluminense/Foto: Fred Colorado

Dando continuidade aos protagonistas da jogada que resultou no gol do título, Daniel Franco não escondeu a satisfação por relembrar da campanha campeã da quarta estrela. Foi ele o atleta que sofreu a falta cobrada na área por Marquinhos e dominada, antes da penalidade, por Pinga. No Museu, ele agradeceu ao Clube pela valorização da conquista.

“É um momento que nos enche de orgulho, nos faz relembrar essa conquista tão memorável e tão marcante na nossa história, na história do Internacional. Estou muito feliz porque lembrar dessas conquistas, é sempre muito especial. Agradeço, de coração, ao Internacional por essa homenagem, vai ficar marcado em nossos corações.”

Daniel
Daniel foi um dos destaques na campanha campeã/Foto: Fred Colorado

Camisa sete do Inter em 1992, o ponta-direita Maurício destacou a união que caracterizava o elenco treinado por Antônio Lopes. Ao lado de seus irmãos, como o próprio definiu os ex-colegas de time, o ídolo também se emocionou ao lembrar de uma conquista que segue muito viva em sua memória.

“Foram 30 anos, mas parece que foi ontem. Quando a gente reencontrou alguns ex-atletas, que eu nem falo que são atletas, são irmãos, é uma família que conquistou um título tão importante para o nosso Inter. Fazer parte desse contexto, fazer parte da conquista da quarta estrela, saber que estamos marcados na história do Internacional e ver a torcida relembrando esse título tão importante: para mim, é uma emoção muito grande.”

Maurício
Maurício recebe o cumprimento de Alessandro Barcellos/Foto: Fred Colorado

As homenagens também se estenderam a Gérson. Goleador da competição naquele ano, quando marcou nove gols em 10 jogos, o centroavante faleceu dois anos mais tarde devido a problemas de saúde. Por fim, também foi inaugurado, com participação do presidente Alessandro Barcellos, um novo totem do Museu, que conta com troféu, camisa, medalha e foto do título do Colorado na Copa do Brasil de 1992.

“É fundamental o Internacional estar conectado com a sua história, especialmente em um título que marcou uma geração de colorados. A importância de lembrarmos esse feito é glorificarmos o passado e mirarmos um futuro vitorioso.”

Alessandro Barcellos
Presidente participou da inauguração do novo totem/Foto: Fred Colorado

O evento contou com a participação de familiares e amigos dos ex-atletas, que se emocionaram ao recordar o triunfo colorado na Copa do Brasil de 1992. Para o vice-presidente de Relacionamento Social e Secretário Geral do Clube, Cauê Vieira, receber os ídolos campeões é uma honra para o Internacional, que deve a esses, e a tantos outros nomes, a grandeza de sua história.

“A nós, da gestão Sport Club Internacional, é um prazer e uma honra poder estar com a história do Clube, ainda mais dentro do Museu do Inter. É através do que o Célio, Pinga, Daniel e tantos outros ídolos fizeram dentro de campo, que esse símbolo que a gente carrega com tanta paixão, se mantém vivo. Hoje nós estamos aqui para celebrar os 30 anos de uma conquista singular, junto a ídolos que fizeram tudo isso acontecer.”

Cauê Vieira
Cauê Vieira, Pinga e Alessandro Barcellos/Foto: Fred Colorado

Após a solenidade de homenagens, os convidados participaram de um jantar para selar a celebração alvirrubra. Também na terça-feira, o Clube divulgou no Mundo Colorado um conteúdo comemorativo aos 30 anos da conquista da Copa do Brasil. O material, que conta com a participação de Ricardo, Maurício e Daniel, está disponível de maneira exclusiva para os sócios e sócias do Inter. Clique no botão abaixo para conferir!

Conquista da quarta estrela completa 30 anos

Célio Silva garantiu o título colorado

O título que marcou uma geração: assim pode ser definida a conquista da Copa do Brasil de 1992, que garantiu ao Inter sua quarta estrela nacional. Ao longo de 10 jogos, o Colorado marcou 20 gols e conquistou seis vitórias e três empates – enquanto o único revés, sofrido na partida de ida da decisão, foi rapidamente superado com a força do Beira-Rio. Há 30 anos, durante o entardecer em Porto Alegre, o país, mais uma vez, foi pintado de vermelho. A partir de então, a noite do povo gaúcho, regozijado em alegria, não tinha hora para acabar.

O contexto;
A campanha;
A escalação da final;
Alma lavada;

+ Confira o especial do Mundo Colorado sobre a conquista;


O contexto no pré-Copa 🔙

Gauchão de 1984 foi o último título conquistado na década

Assim como na geopolítica mundial, a década de 1980 também reservou anos perdidos para o Inter. Depois de conquistar o Tetra gaúcho em 84, o Clube do Povo acumulou consecutivas derrotas nos âmbitos estadual, nacional e continental, as quais sepultaram a senda de vitórias construída a partir da inauguração do Beira-Rio.

O gosto da prata, que já ficara enjoativo depois do vice-campeonato nos Brasileirões de 1987 e 1988, virou saudade em 1989, quando uma dramática eliminação nas semifinais da Libertadores, sofrida nos pênaltis e dentro de casa, adiou a tão sonhada conquista da América. Desse momento em diante, ‘crise’ viraria a palavra da moda no Beira-Rio.

Estadual de 1991 reconduziu o Inter às glórias

Incríveis 10 profissionais passaram pela casamata colorada entre Abel Braga, treinador na derrota para o Olímpia-PAR, e Cláudio Duarte, comandante que reconduziria, com o Gauchão de 1991, o Clube do Povo ao caminho das taças. No embalo do título, o Inter abriu 1992 com mais uma troca de técnico, que resultaria na chegada de Antônio Lopes, e expectativas atualizadas. Queríamos, afinal, novas voltas olímpicas!


A campanha 📊

O desempenho no Brasileirão de 1992 ficou aquém das expectativas coloradas. Eliminado na primeira fase, porém, o time havia lutado até o fim pela classificação, dando sinais de que poderia render bons frutos no segundo semestre, marcado pelas disputas da Copa do Brasil e do Gauchão. Assim, a comissão técnica foi mantida, e os resultados começaram a chegar.

Na primeira fase da Copa do Brasil, o Clube do Povo não teve problemas para despachar o Muniz Freire. É verdade que o rival até ameaçou o Colorado no jogo de ida, mas o ídolo Gato Fernández brilhou, inclusive com defesa de pênalti, para assegurar o triunfo de 3 a 1 do Inter no Espírito Santos. Na volta, o Beira-Rio festejou impecável goleada por 5 a 0.

Antes de encarar o Corinthians nas oitavas de final, o time de Antônio Lopes embarcou para o Japão, onde disputou, e venceu, a Copa Wako Denki. Decidida em jogo único, a taça ficou com o Inter após maiúscula vitória de 5 a 2 sobre o Panasonic Gamba. De volta a Porto Alegre, o elenco trazia, mais do que o troféu, os aprendizados legados pela viagem, e se mostrava ainda mais entrosado para encarar o restante da temporada – para o azar dos paulistas.

O bom público que ocupou as arquibancadas do Pacaembu no primeiro duelo entre Inter e Corinthians assistiu a uma atuação impecável do Colorado. Logo cedo, Gérson aproveitou escanteio cobrado por Marquinhos e, livre na grande área, finalizou para as redes paulistas. Ainda no primeiro tempo, Márcio fez valer a Lei do Ex, e ampliou a conta depois de um foguete desferido da meia-lua.

Na etapa final, Gérson converteu pênalti sofrido por Marquinhos para fazer o terceiro, enquanto Maurício, em linda jogada de contragolpe, deu números finais à partida. A vitória de 4 a 0, conquistada apesar da precoce expulsão de Daniel – Viola, mais tarde, receberia o vermelho pelo lado mandante -, permitiu que o Clube do Povo jogasse pelo empate no Beira-Rio. E assim foi, com o placar do Gigante não saindo do zero.

Gato brilhou na fase de quartas de final/Foto: RBS

Três anos depois do Gre-Nal do Século, o destino reservou novo capítulo eliminatório para a maior rivalidade do país. Agora com Nilson, outrora herói colorado, vestindo azul. Ainda bem que tínhamos Gérson (e Gato)! No Olímpico, Alcindo colocou os donos da casa em vantagem, mas logo o centroavante do Clube do Povo igualaria a conta. Com um foguete de perna direita, o ídolo deixou tudo em aberto para o Beira-Rio.

Mandante, o Inter assumiu as rédeas na partida de volta e, de novo com Gérson, desta vez assistido por Maurício, vazou o adversário. Adicionando boas doses de dramaticidade ao clássico, Carlinho devolveu o empate ao escore, e conduziu a decisão da vaga aos pênaltis, quando a tradição falou mais alto.

Responsável por abrir a série, Arlindo mandou para longe. Seguro, Gérson deixou o Inter em vantagem. Nervoso, Vilson parou em Gato Fernández. Tranquilo, Marquinhos anotou o segundo. Carrasco, nosso goleiro salvou a batida de Jandir. Pronto para ser herói, Célio Silva fechou o caixão. Novamente, o Clube do Povo eliminava o Grêmio.

A fase semifinal não diminuiu o nível de exigência para o Inter. Pelo contrário, o Colorado precisou superar o poderoso Palmeiras para chegar à decisão da Copa do Brasil. Estrelado, o Alviverde reunia craques como César Sampaio, Mazinho e Zinho, mas não foi páreo para o Rolo Compressor.

Em São Paulo, Élson e Gérson construíram o 2 a 0. No Beira-Rio, o centroavante e Maurício fizeram a festa da torcida, que pouco se preocupou com o tento de honra dos visitantes, anotado por Dorival Júnior. Mais um paulista era despachado por um placar agregado goleada.

“E-ô, e-ô: o Colorado é o terror!” No embalo de sua gente, o Inter estava na final do país. Pela frente, o Fluminense pareceu interpretar como literal o canto da torcida vermelha, e tratou de armar um cenário de horror para os primeiros 90 minutos da decisão. No lugar do Maracanã, os cariocas escolheram mandar a partida nas Laranjeiras, onde qualquer cortesia foi dispensada no trato ao Clube do Povo.

Completamente hostilizado pelo público presente no acanhado estádio, o Inter sequer pôde realizar seu aquecimento no gramado. Relegado ao estacionamento das Laranjeiras, o elenco não escapou incólume dos maus tratos e, pela primeira e única vez na Copa do Brasil de 1992, saiu de campo derrotado.

Com gols de Wagner e Ézio, o Fluminense venceu o embate por 2 a 1, mas graças ao golaço do jovem Caíco, que driblou três marcadores e deixou o goleiro no chão antes de finalizar para as redes, o Inter precisava de uma vitória simples, em seus domínios, para ficar com a taça. Históricos 90 minutos despontavam no horizonte da Padre Cacique.


Os 11 finalistas 👏

Roberto, o Gato, Fernández: o apelido não surgiu do acaso. Arrojado e dono de grande reflexo, o paredão comprovou a máxima de que todo grande time começa por um grande goleiro. Ao longo da campanha, foi vazado em míseras seis ocasiões, e defendeu quatro penalidades – duas no tempo normal e duas na decisão contra o Grêmio. Conterrâneo do também ídolo Benítez, garantiu a dobradinha de paraguaios campeões nacionais na meta do Clube do Povo.

Célio Lino: lateral-direito dedicado, de boa capacidade de marcação e apoio ofensivo. Evoluiu junto ao time ao longo da trajetória do título, e participou dos 10 jogos. Na formação de Antônio Lopes, tinha liberdade para se somar ao ataque, e fez importante dobradinha com Mauricio, extrema pelo mesmo lado.

Pinga: Jorge Brum no nome, o zagueiro surgiu nas categorias de base do Clube do Povo. Figura constante nas convocações realizadas pela Seleção Brasileira a partir de 1985, o defensor sofreu uma grave lesão durante Gre-Nal válido pelo Gauchão de 1987. Seu retorno aos gramados ocorreu apenas em 1991, e foi coroado, no ano seguinte, com a conquista da Copa do Brasil.

Célio Silva: titular em todas as partidas disputadas pelo Inter, o zagueiro era um dos capitães do elenco. Dono de potente chute de perna direita, assumia a responsabilidade nas cobranças de falta de longa distância, e também figurava entre os principais batedores de pênalti. No futuro, o autor do gol do título seria até convocado para a Seleção Brasileira.

Daniel: mais um nome formado na base colorada, o lateral-esquerdo chamou atenção pela vitalidade que apresentou ao longo de toda a competição. Considerado um dos melhores jogadores em campo na finalíssima, o camisa seis tinha liberdade não apenas para se somar ao ataque, mas também para realizar inversões de lado, muitas vezes aparecendo como elemento surpresa no corredor direito.

Ricardo: volante de origem, era o homem da confiança de Antônio Lopes para o setor defensivo. Camisa cinco contra o Fluminense, ficou de fora de apenas três jogos na campanha, dois deles por lesão. Alternativa tanto para a zaga quanto para a lateral-esquerda, protegia a cabeça de área do Inter, e realizava as necessárias coberturas em resposta a cada avanço dos alas alvirrubros.

Élson: o incansável volante participou de todas as partidas. Conhecido como Homem Borracha, misturava elegância para jogar com alto índice de acerto nos desarmes. Mortal quando chegava ao ataque, marcou duas vezes na competição – uma contra o Muniz Freire, no jogo do Beira-Rio, e outra diante do Palmeiras, em São Paulo.

Marquinhos: camisa 10 autêntico, era o cérebro da equipe. Organizador do meio-campo, principal garçom dos atacantes e responsável pelos escanteios e faltas frontais, ofereceu seis assistências e marcou dois gols na campanha do título. Tirando proveito da qualidade do craque, Antônio Lopes dispunha de um vasto leque de jogadas ensaiadas para surpreender as retrancas adversárias.

Maurício: a história do camisa sete com o Inter não começou na década de 90. Ponta-direita clássico, atuou no Beira-Rio entre os anos de 1988 e 1989, e não queria saber de mais um vice-campeonato com a camisa vermelha. Referência ofensiva na conquista da quarta estrela, o atacante marcou gols decisivos contra Corinthians e Palmeiras, e foi o garçom de Gérson no Gre-Nal de volta das quartas de final.

Caíco: o mais jovem dos campeões, conquistou a titularidade com apenas 18 anos de idade. O camisa 11 assumiu a vaga de Silas, e deu o equilíbrio necessário ao ataque colorado. Pela esquerda, não economizava nos dribles, e com eles encontrava espaço contra qualquer defesa. Seu único gol, a pintura feita nas Laranjeiras, se provou decisivo para que o Inter ficasse com a taça.

Gérson: o centroavante marcou nove gols nos 10 jogos disputados pelo Inter na Copa do Brasil de 1992. À época, ele já havia sido o goleador de outras duas edições do torneio – até hoje, nenhum outro jogador conseguiu repetir seu feito, de três artilharias isoladas na competição. O ‘Nego’ é um dos grandes ídolos da história colorada, e só não atingiu mais feitos pelo Clube do Povo pois, infelizmente, faleceu, vítima de problemas de saúde, em maio de 1994.


Título lava a alma colorada 🏆

A concentração colorada, até os anos 1990, era realizada nas dependências do Beira-Rio. Debaixo das arquibancadas, os atletas se preparavam para as partidas ao mesmo tempo em que a torcida começava a tomar as dependências do Gigante. Em dias de jogos decisivos, era impossível não ficar contagiado pelo clima da multidão que caminhava pela Padre Cacique. Foi assim ao longo de todo o 13 de dezembro, quando jogadores e torcedores lutaram juntos pela taça.

Beira-Rio lotou na finalíssima

Os 90 minutos foram de uma nota só. Enquanto o Fluminense não teve vergonha de apelar para a cera, o Inter quis jogar, e empilhou oportunidades desde cedo. A primeira chance clara foi de Célio Lino, que recebeu ótimo cruzamento de Marquinhos e, já dentro da grande área, cabeceou para milagre do goleiro Jéferson. Mais tarde, quem assustou foi Caíco, dono de arremate que até venceu o arqueiro, mas logo foi cortado em cima da linha por Vica.

Com o perdão do trocadilho, José Aparecido, árbitro do jogo, quis aproveitar os holofotes para aparecer, e também complicou o Inter no primeiro tempo. Lançado na grande área, Marquinhos foi derrubado por Sandro logo após dominar no peito, mas o juiz, além de ignorar a possível penalidade, puniu o craque colorado com cartão amarelo. Simulação percebida apenas pelo homem do apito.

Gérson foi um capítulo à parte na final. Lesionado, o craque era dúvida para o jogo de volta, mas aceitou ir para o sacrifício. Visivelmente descontado, o centroavante teve a chance de ser herói quando, com domínio de muita classe, transformou chute forte de Célio Silva em assistência. De imediato, o artilheiro fez o giro e mandou com a perna canhota. Por cima! Pelo menos, o lance já estava invalidado pelo bandeira, que assinalara impedimento duvidoso.

Mauricio era um daqueles atacantes que serviam como válvula de escape em qualquer circunstância. No começo do segundo tempo, ele, que sofria com a falta de espaços pela direita, se soltou na esquerda, e também arrancou suspiros da torcida. Por detalhe, a assistência que planejara morreu nas mãos de Jéferson.

O relógio seguia correndo, e as chances continuavam aparecendo. De sua meta, o espectador Fernández certamente gritou gol quando Caíco reeditou a brilhante sequência de dribles das Laranjeiras e invadiu a pequena área carioca. Desta vez, a falta de ângulo foi a vilã colorada.

Caíco não dava descanso para os rivais/Foto: Adolfo Gerchmann

O futebol não é uma ciência exata, mas algumas variáveis podem ser facilmente previstas pelo fã mais apaixonado. Em jogo decisivo, por exemplo, todos sabem que o famoso chuveirinho vira regra quando o placar persiste antipático. Mauricio não é exceção, e tentou complicar a vida carioca com um cruzamento fechado. Acertou o travessão. No rebote, Célio Lino encheu o pé. De novo, no travessão.

Àquela altura, o Brasil inteiro lembrava da final do Brasileirão de 1989. Diante do Bahia, o Inter perdera a ida, fora de casa, por 2 a 1, e não conseguira reverter o cenário na volta. Àquela altura, contudo, o Beira-Rio seguia acreditando. E Daniel também! Pela esquerda, o lateral partiu para cima de três, e somente foi parado com falta. Na cobrança, o sempre letal Marquinhos encontrou Pinga, que foi derrubado. Pênalti, assinalado aos 38.

Com o Gigante de moldura, Célio garantia o título

Sem Gérson, já substituído, a cobrança se ofereceu para Célio Silva. Sem cabeça, os jogadores do Fluminense partiram para cima do árbitro, e armaram seu escândalo. Malandros, alguns tentaram castigar a marca da cal. Atentos, os colorados evitaram maiores prejuízos. Aos 42 minutos, o zagueiro enfim partiu rumo à bola, mas teve sua corrida interrompida por um último protesto do desesperado Jéferson, que pouco conseguiu além de retardar o inevitável.

Segundos mais tarde, Célio levantou grama, torcida e bola. Em um piscar de olhos, o Beira-Rio saiu do silêncio para a catarse. O Colorado era campeão do Brasil, e a alegria estava só começando. Da Coreia, o cortejo seguiu rumo ao campo, e dele para todos os rincões do Rio Grande. Era noite de festa para o povo gaúcho e brasileiro. Era noite para lavar a alma de toda uma geração.

Meu Gol no Gigante Kids: sábado tem desafio especial no Museu

Sábado é dia de levar a gurizada no Beira-Rio (Foto: Fred Colorado)

Já pensou em marcar um gol no Beira-Rio? Ou defender um pênalti? Esse momento chegou, e você poderá utilizar as luvas oficiais dos goleiros Keiller e Daniel, além de contar com a torcida do Saci. Quem estiver na Visita Colorada deste sábado (15/10) às 15h, 16h e 17h terá a oportunidade de participar deste desafio especial, o ‘Meu Gol no Gigante Kids’, em alusão ao Dia das Crianças, celebrado durante essa semana.

No final da visita ao Estádio, pais e filhos poderão viver um momento inesquecível e realizar uma disputa de pênaltis entre si atrás da goleira sul do Beira-Rio. Cada dupla poderá efetuar um total de seis chutes a gol e levar para casa um brinde do Inter. O desafio é voltado para pais, mães, filhos e filhas, mas é aberto a todo o público e não há restrição de idade.

Valor do desafio:
R$20 para sócio
R$40 para não sócio

O valor deverá ser acertado na bilheteria do Museu, junto à compra do ingresso para a Visita Colorada, sem necessidade de agendamento.

Adicional: será possível incluir até um participante adicional a cada dupla, ao custo de R$10 para sócio e R$20 para não sócio. Ele terá direito a mais três chutes e um brinde.

Obs: será obrigatória a higienização das mãos para quem utilizar as luvas de goleiro, com álcool disponibilizado pelo Museu.

Raio-X: Inter visita o Cuiabá pela sétima rodada do Brasileirão

Inter visita o Cuiabá neste sábado/Foto: Ricardo Duarte

Noite de Inter em campo pelo Nacional! A partir das 21h deste sábado (21/05), o Clube do Povo visita o Cuiabá, na Arena Pantanal, pela sétima rodada do Brasileirão. Confira, a seguir, todas as informações sobre mais uma partida decisiva no calendário alvirrubro!

Transmissão;
Preparação colorada;
Relacionados;
Entrevista de Daniel;
Arbitragem;
De olho no rival;
Palco da partida;
Histórico do confronto;


Transmissão 📻

Emissora oficial do Clube do Povo, a Rádio Colorada estará ao vivo a partir das 20h deste sábado. Além da jornada mais vermelha da web, você também poderá torcer com as redes oficiais do Inter (TwitterInstagram e Facebook), que acompanharão o duelo através de completo relato minuto a minuto. Na TV, o Premiere anuncia transmissão.

ProgramaçãoPlataforma
20hPortões AbertosSite e APP do Inter
21hJornada EsportivaSite e APP do Inter
23hVestiário VermelhoSite e APP do Inter

Pra cima, Colorado! 💪

Colorado encerrou trabalhos na manhã de sexta/Foto: Ricardo Duarte

Invicto há nove jogos, sete destes disputados sob o comando de Mano Menezes, o Inter chega embalado para a sétima rodada nacional. No último meio de semana, o Colorado bateu o Independiente Medellín, por 2 a 0, em partida da fase de grupos da CONMEBOL Sul-Americana. No Beira-Rio, Edenilson marcou os dois gols que reconduziram o Clube do Povo ao caminho das vitórias após quatro empates consecutivos.

Agora, com as atenções voltadas ao Brasileirão, o Inter chega à capital do Mato Grosso após três dias de preparação no CT Parque Gigante. Inicialmente, na quarta-feira passada (18/05), Mano e comissão trabalharam com o grupo dividido entre os jogadores que foram a campo na véspera, e que realizaram apenas atividades regenerativas, e demais atletas, os quais participaram de treino tático.

Mano comandou três dias de preparação/Foto: Ricardo Duarte

Depois de iniciar a tarde com aquecimento físico, o elenco lapidou, já na quinta-feira (20/05), aspectos táticos, com enfoque em posicionamento e movimentação. Divididos pelo técnico Mano Menezes, defesa e ataque foram reunidos apenas no fim do treino, quando o comandante organizou exercício coletivo. Já a sexta presenciou dinâmicas de bola parada, tanto ofensiva quanto defensiva.

Alan Patrick pode enfrentar o Cuiabá/Foto: Ricardo Duarte

Relacionados 📜

A lista de desfalques do Inter para o jogo contra o Cuiabá recebeu, nesta sexta-feira (20/05), os acréscimos de Renê, lateral-esquerdo que apresenta desconforto muscular na coxa direita, e Caio Vidal, com sintomas gripais. Em processo de retreinamento após longo período afastado dos gramados, Kaique Rocha segue de fora, assim como Taison, Rodrigo Moledo e Boschilia. Por outro lado, Alan Patrick e Pedro Henrique, desfalques na vitória colorada sobre o DIM, estão à disposição de Mano Menezes. Confira os relacionados para a jornada na Arena Pantanal:


Daniel de volta para casa 🏠

A partida deste sábado tem um significado especial para Daniel. Titular em 24 dos 25 jogos já disputados pelo Inter em 2022, o goleiro atuará pela primeira vez como profissional em seu estado natal. Nascido em Barra do Garças, município distante mais de 400km de Cuiabá, o arqueiro confidenciou, em entrevista para o Canal do Inter, a felicidade em retornar para casa, e destacou que espera coroar esse momento com uma importante vitória.

“Sempre é bom voltar em casa, né. Sou do Mato Grosso, do Interior, e é sempre bom estar lá. Minha família vai estar presente no jogo, e espero fazer um bom jogo. Não só eu, mas todos os meus companheiros, e sair com a vitória, que é o mais importante. Vai ser um jogo difícil, e a equipe que errar menos vai sair vitoriosa.”

Daniel
Daniel é natural de Barra do Garças-MT/Foto: Ricardo Duarte

Das sete partidas que disputou com Mano Menezes, em quatro delas o Inter saiu de campo sem ser vazado. Dono de saldo positivo de quatro gols no período, no qual já balançou redes rivais em oito ocasiões, o Clube do Povo tem a terceira melhor defesa do Brasileirão, atrás apenas de Palmeiras e Santos. As positivas estatísticas, de acordo com Daniel, dão segurança para a equipe seguir em busca de constante evolução na temporada.

Foto: Ricardo Duarte

“A gente já vem sofrendo poucos gols, o que é uma coisa muito importante, porque o time vai criando confiança e saindo um pouco mais de trás. E eu não pretendo levar mais. Estamos focados, sabemos que vai ser um jogo difícil. Precisamos vencer para chegar ao G4.”

Daniel

Com nove pontos, quatro a menos do que o líder Corinthians, o Inter abre a sétima rodada do Campeonato Brasileiro na 11ª colocação. Uma vitória, portanto, pode alçar o Colorado à parte de cima da tabela, e o caminho para ela, como comentou o goleiro, passa por repetir as simplicidade e eficiência que marcaram as mais recentes exibições da defesa vermelha – independente da rotatividade nos nomes que formaram o miolo de zaga do Clube do Povo neste intervalo.

“O Inter sempre teve grandes zagueiros. Então, não importa quem for entrar, se jogar um ou outro, vamos estar bem servidos. A gente tenta jogar o mais simples possível ali atrás. Acho que todo treinador pede isso, não só para o goleiro, mas para os zagueiros e o lateral. Porque o importante é não sofrer gols, principalmente quando a gente não erra. Então, é fazer o simples, o bem feito.”

Daniel

Arbitragem 👨‍⚖️

Ramon Abatti Abel apita, auxiliado por Éder Alexandre e Henrique Neu Ribeiro, trio da Federação Catarinense de Futebol. Quarto árbitro: Rodrigo da Fonseca Silva, do Mato Grosso. VAR: Heber Roberto Lopes, também de Santa Catarina.


Rival 🆚

Adversário acaba de demitir treinador/Foto: DVG/Cuiabá

Também envolvido na disputa da CONMEBOL Sul-Americana, o Cuiabá superou o River Plate do Uruguai, na última quarta-feira, pelo placar de 2 a 1. Objetivamente, no entanto, os três pontos conquistados em Montevidéu pouco significaram para o Dourado, que já está matematicamente eliminado da competição continental. Por outro lado, o triunfo, primeiro atingido após a demissão do técnico Pintado, mostra que o time pode sonhar com voos mais altos no Brasileirão de 2022.

Dourado venceu no último meio de semana/Foto: DVG/Cuiabá

Eliminado na terceira fase da Copa do Brasil pelo Atlético-GO, o Cuiabá está sem técnico desde o dia 12 do presente mês. Sob o comando de Pintado, a equipe conquistou o Estadual em cima do União Rondonópolis, título que alimentou as esperanças da torcida nos badalados reforços contratadas para 2022, a exemplo de Rodriguinho, meio-campista ex-Corinthians, Cruzeiro e Bahia, do atacante Everton, de passagens por Flamengo e São Paulo, e de Valdívia.

Rodriguinho foi contratado no início do ano/Foto: DVG/Cuiabá

Assim como o Inter, o Cuiabá já venceu duas partidas na atual edição do Brasileiro. Após bater o Fortaleza, na estreia nacional, pelo placar de 1 a 0, o Dourado superou o Juventude, na terceira rodada, também pelo escore mínimo. Ambos triunfos foram conquistados como visitante, ao passo que a equipe registra, nas jornadas disputadas dentro de casa, um empate e uma derrota.

Expulso na última vez que o Cuiabá foi a campo pelo Brasileirão, ocasião em que o adversário colorado perdeu para o São Paulo, no Morumbi, por 2 a 1, Jonathan Cafú é o principal desfalque do interino Luiz Lubel para este sábado. O centroavante André, por outro lado, volta a ficar disponível. Neste cenário, a provável escalação do Dourado conta com Walter; João Lucas, Marllon, Paulão e Uendel; Marcão, Pepê e Valdívia; Alesson, Jenison e Pedro Henrique.

Luiz Lubel está à frente do Dourado/Foto: DVG/Cuiabá

Estádio 🏟️

Construída para a Copa do Mundo de 2014, a Arena Pantanal conta com capacidade para mais de 40 mil pessoas. Neste sábado, a torcida colorada ocupará a arquibancada Norte Superior do endereço, setor cujos ingressos custam R$ 60,00. Clique aqui para comprar sua entrada!

Fachada da Arena Pantanal/Foto: DVG/SECEL-MT

Retrospecto 📊

É bastante equilibrado o histórico do confronto entre Inter e Cuiabá. Fundado em 2001, o Dourado já foi rival do Clube do Povo em quatro ocasiões, período que registra um triunfo vermelho, outra vitória rival e mais dois empates. Até aqui, o Colorado marcou cinco gols no adversário, que já balançou três vezes as redes gaúchas. No Brasileirão passado, o duelo do primeiro turno, no Beira-Rio, foi encerrado sem gols, ao passo que os mandantes venceram na Arena Pantanal.

Colorado venceu o Cuiabá em 2014/Foto: Alexandre Lops

Pós-jogo | “Estou muito orgulhoso”, declara Medina sobre postura do Inter em Caxias

A estreia colorada em 2022 foi extremamente positiva. No Alfredo Jaconi, Mauricio e Yuri Alberto garantiram triunfo de 2 a 1 do Inter sobre o Juventude, resultado válido pela primeira rodada do Gauchão. Após o jogo, Alexander Medina, técnico uruguaio que debutou no comando da casamata alvirrubra, concedeu entrevista coletiva. Confira as principais aspas:

“A avaliação do jogo é boa. A equipe mostrou coisas interessantes, principalmente no segundo tempo, nos primeiros minutos do segundo tempo, quando fizemos os gols. E vamos seguir melhorando com o passar do tempo. Mostramos algumas das facetas que pretendemos. Vamos tranquilos, contentes, e treinando para o que vai vir nesse ano muito duro.”

Alexander Medina

“A equipe teve coisas boas. Na fase defensiva, uma pressão alta sobre o rival, em muitas situações roubando a bola, em outras fazendo o adversário tomar decisões ruins. E jogamos com extremos, com a possibilidade de ter a largura do campo, amplitude, e associações e circuitos entre o ponta, o lateral e os volantes. Esse era o objetivo, e que agora sigamos crescendo, sejamos muito mais intensos do que hoje. A melhor versão do Inter está por vir!”

Alexander Medina

“Temos muita ilusão e interesse pelo Gauchão. Hoje, viemos em busca da vitória, e assim estaremos em todos os campos. O importante é ir com personalidade a cada partida. Estou muito orgulhoso e felicito os jogadores pela atitude e a pré-disposição que tiveram hoje. Nos deixa tranquilos para o que está por vir.”

Alexander Medina

Protagonistas do confronto, Daniel e Mauricio também falaram após a partida, mas de maneira exclusiva para as redes do Inter. Autor do primeiro gol do confronto, o meio-campista dono da camisa 27 destacou a melhora colorada no segundo tempo, comemorou o reencontro particular com as redes, saudou a assistência de Moisés e projetou o duelo do próximo sábado, quando o Clube do Povo receberá, às 19h, o União Frederiquense. Assista:

Já Daniel celebrou a boa atuação que teve em seu retorno aos gramados. Ausente da reta final do Brasileirão passado devido a fissura na costela, o goleiro brilhou no gramado do Jaconi. Dono de defesas providenciais, o mais novo camisa 1 do Clube do Povo também destacou os méritos da equipe na conquista dos três pontos. Veja:

Daniel analisa período de preparação do elenco

Sem ir a campo desde o último dia 29 de agosto, o Clube do Povo iniciou, na segunda-feira passada (06/09), sua segunda semana consecutiva de preparação para o duelo contra o Sport. Guardião da meta colorada, o goleiro Daniel analisou o período de treinos em entrevista exclusiva para o Canal do Inter, além de projetar a partida válida pela 20ª rodada do Brasileirão, primeira do returno.

“Uma semana boa, a gente precisava desses treinamentos, precisava dessa semana para descansar e trabalhar, melhorar a parte física e a técnica. Segunda-feira, temos um jogo importante. O time do Sport precisa vencer para sair da zona, e a gente precisa vencer para chegar em G4.”

Daniel

Em caso de resultado positivo na Ilha do Retiro, o time de Diego Aguirre ampliaria sequência invicta que já dura cinco jogos. Atualmente na 11ª colocação, porém, Daniel sabe que o bom momento só terá resultado prático em caso de continuidade do trabalho realizado, sempre pautado pelo foco no jogo a jogo.

“Estamos há cinco jogos sem perder, o que é uma coisa boa,

mas agora é trabalhar.

Temos a semana cheia, e é no jogo a jogo,

tentando pontuar o máximo possível.”

Daniel

Não são apenas coletivos os feitos celebrados por Daniel. Titular da meta colorada desde a terceira rodada do Brasileirão, o goleiro está cada vez mais consolidado no time de Diego Aguirre, posição atingida graças à segurança que exibe debaixo das traves. A boa fase individual, contudo, é tida, pelo arqueiro, como mera consequência do empenho exibido por todos os companheiros de equipe.

“Para mim, é sempre bom jogar. Quanto mais vai jogando, mais vai criando confiança, experiência, uma coisa que eu precisava. Cada jogo é uma final para mim, com concentração e foco em dar o melhor sempre. É importante não sofrer gols, mas a defesa começa lá na frente, no Yuri, no Taison. Todo mundo ciente que tem que marcar e atacar. A semana foi boa para a parte ofensiva e a defensiva.”

Daniel

O Clube do Povo enfrenta o Sport na próxima segunda-feira (13/09), às 18h15, na Ilha do Retiro. Embora a partida integre a rodada 20, ela será a 19ª disputada pelo Inter no Brasileirão, uma vez que o confronto diante do Bragantino, que encerraria o primeiro turno, foi adiado em virtude da convocação de Edenilson para a Seleção Brasileira.

Daniel está próximo de completar um turno como titular do Inter/Foto: Ricardo Duarte

Daniel projeta jogo contra o Fluminense

A sexta-feira (13/08) foi de trabalhos fortes no CT Parque Gigante, à medida que o Clube do Povo intensifica os preparativos para o duelo do próximo domingo (15/08), quando recebe o Fluminense. Exatamente sobre a partida, que ocorre, no Beira-Rio, a partir das 20h30, o goleiro Daniel conversou com o Canal do Inter após mais um dia de atividades.

“Todos os jogos do Brasileiro são difíceis, mas estamos focados, treinando muito. A gente teve uma semana toda para trabalhar e focar na competição, pois precisamos da vitória.”

Daniel

Partida seguinte à histórica goleada da rodada passada, que presenciou atuação maiúscula do Inter, vitorioso por 4 a 0 diante do Flamengo, o confronto com o Fluminense oferece ao Colorado uma importante chance de afirmação na temporada. Perguntado a respeito do diferencial apresentado pelo time no Maracanã, Daniel destacou a mentalidade apresentada contra o Rubro-Negro.

“Concentração! A gente entrou, no jogo contra o Flamengo, com a mentalidade de vencer. Com um espírito vencedor. Acho que, não só para o Fluminense, mas em todas as partidas, é importante termos essa mentalidade, de querer ganhar o jogo. É focar, ter concentração do começo até o final, porque a vitória é muito importante para nós.”

Daniel

É natural: uma goleada sempre nos induz a analisar o ataque. Se a linha de frente colorada esteve mortal no domingo passado (08/07), porém, também a defesa se saiu muito bem para neutralizar um rival poderoso. Daniel, com inúmeros milagres, foi um dos destaques do Inter no Maracanã, e confidenciou a alegria sentida pela atuação que construiu no Rio.

“Jogo contra o Flamengo foi um dos melhores que eu fiz aqui no Inter. Venho trabalhando muito forte, e precisava de uma atuação dessas, principalmente com a vitória, que é muito importante. Agora, é continuar, porque domingo tem outro jogo importante para sair com a vitória.”

Daniel

O futebol é um fenômeno social capaz de despertar engajamento ímpar na sociedade mundial, com especial destaque para a brasileira. Consciente do papel de influência que exerce junto a milhões de colorados e coloradas, Daniel deixou um importante recado para a torcida vermelha, não sobre segurança no campo, mas, sim, na vida.

“A vacina vem num momento bom para a sociedade, para todos nós.

Nessa semana, tivemos vários companheiros, atletas, vacinados.

É importante se prevenir dessa doença.”

Daniel