Clube do Povo amplia ações de diversidade e inclusão

Mais do que Clube do Povo, somos o clube de todas as bandeiras. Nossa gênese ‘internacional’, agregadora de diferentes culturas e etnias, carregam a diversidade e a inclusão por natureza. Este 25 de março de 2021 marca, além do Dia Nacional do Orgulho LGBTQIA+, um momento especial na luta colorada frente às desigualdades. Não há mais espaço para preconceituosos. Não há mais espaço para a indiferença. Essa é uma luta de todos! E o Inter, como Clube do Povo, intensifica forças nesta batalha diária.

Para reforçar ainda mais o repúdio a qualquer tipo de preconceito, são lançadas hoje, no Dia do Orgulho LGBTQIA+, duas importantes ações a serem implementadas pelo Clube do Povo: a criação do Comitê Interno de Diversidade e Inclusão e a colocação de uma cláusula no contrato de trabalho de todos os funcionários, que deixa explícito o posicionamento da instituição em relação a práticas preconceituosas.


Somos diversos, inclusivos e acolhedores.

O Povo é formado por pretos, brancos, pardos, amarelos e indígenas. O povo é formado por homossexuais, héteros, bissexuais, transexuais, transgêneros, travestis… O Povo é formado por mulheres e homens, gaúchos e migrantes, brasileiros e imigrantes

Na hora do gol, nas arquibancadas do Beira-Rio, nosso Povo é um só! Na hora do abraço, do grito pela vitória, do canto de apoio, da paixão incondicional, todas e todos somos um só corpo, um só Povo.

Por isso, para o Sport Club Internacional, a distinção, o preconceito, a segregação, não têm lugar em seus quadros, sejam eles de funcionários, social ou de torcedoras e torcedores. Combater todo e qualquer tipo de preconceito, mais do que nosso posicionamento social, é nossa obrigação.

O esporte e a paixão que envolvem o futebol têm papel preponderante de promover mudança social, evolução cultural. É por meio do nosso exemplo e da nossa paixão que podemos mudar uma cultura que ainda nos dias de hoje é perversa com os mais diversos segmentos da nossa sociedade. É pela adoção de politicas afirmativas de inclusão e de diversidade que conseguiremos avançar.

Para isto, o Internacional, a partir deste 25 de março de 2021, passa a incluir em todos os seus contratos, desde uma funcionária administrativa até do jogador de futebol, cláusula específica que reforça o que já diz o nosso Estatuto: toda e qualquer forma de preconceito mais do que ser proibida, deve ser combatida. Administrativamente, criamos o Comitê de Diversidade e Inclusão, que tem por finalidade o aprofundamento de uma cultura organizacional diversa, inclusiva e antidiscriminatória.

De dentro para fora, com o apoio do nosso Povo, o Sport Club Internacional reafirma o seu papel transformador. Aos colorados e coloradas, não basta não nutrir e praticar qualquer ato discriminatório, temos que nos posicionar e combater toda e qualquer forma de preconceito e exclusão.

Somos diversos, inclusivos, acolhedores. Somos um só Povo, movidos pela paixão vermelha e branca.

Somos o Clube do Povo!


Comitê Interno de Diversidade e Inclusão

O Comitê Interno de Diversidade e Inclusão servirá para elaborar, executar e monitorar o andamento das ações que digam respeito ao preconceito de qualquer espécie. De acordo com Cauê Vieira, vice-presidente de Relacionamento Social, a iniciativa garante a existência de um órgão específico para gerenciar as diversidades e reforça a necessidade do assunto ser tratado com seriedade e comprometimento.

“Ao criar esse comitê, o Clube demonstra que a diversidade passa a fazer parte da agenda da corporação de uma forma mais efetiva, uma vez que existem agentes dedicados ao assunto. Trabalharemos a diversidade e a inclusão no âmbito interno da instituição para garantir a força necessária ao propormos ações externas, com público e sociedade em geral. Dessa forma, pretendemos que o nosso Clube seja protagonista e referência entre clubes de futebol do país”, afirma.

Inicialmente, o Comitê serve para a criação de uma cultura de conscientização e implementação de políticas de diversidade em todos os setores do Clube. Entre as primeiras ações propostas pelo Comitê, a ser coordenado pela conselheira e Diretora Feminina e de Inclusão, Janice Cardoso, estão a realização de uma palestra com Marcelo Carvalho, diretor do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, pesquisa sobre o tema entre colaboradores(as), mapeamento de estatísticas, elaboração de plano de ação, definição de calendários, acompanhamento de execução e avaliação constante, além de reuniões mensais para debate dos temas.

“Criar um programa de diversidade e inclusão vai muito além da cultura organizacional. Diferentes pensamentos, culturas, etnias, opiniões e habilidades permitem que o Clube se torne mais plural, o que agrega valor para a marca, impulsiona à inovação, sustentabilidade, cria diferenciais competitivos, destaque perante a concorrência, equipes mais engajadas e criativas, orgulho de pertencimento e o sentimento de inclusão real, entre outros.” – Alessandro Barcellos, presidente do Internacional.

Segundo pesquisa de sites de recrutamento, em torno de 60% das grandes empresas já possuem programas implantados e com aprimoramento contínuo. Nas demais, mesmo sem um programa formalizado, muitas ações e atividades relacionadas ao tema têm sido desenvolvidas.

Funcionários engajados

Outra iniciativa que passa a valer neste 25 de março de 2021 é a inclusão de uma cláusula em todos os novos contratos de trabalho e de funcionários que tenham seu vínculo renovado com o Clube, reiterando que o Inter, enquanto Clube do Povo, não tolera qualquer espécie de preconceito.

“Através da colocação como cláusula de trabalho, todas e todos sob contrato com o Inter reconhecem que há a necessidade de mudança cultural no mundo do futebol, que o reflexo do preconceito da sociedade também se revela no mundo da bola e que isto precisa mudar. Esta iniciativa se soma às já existentes, como o número de denúncias exclusiva para questões de gênero no estádio, por exemplo”, explica Cauê.

O vice-presidente finaliza reforçando que “mais do que não ser preconceituoso, o Inter busca conscientizar o seu público interno, sua torcida e a comunidade que é preciso dar um basta aos preconceitos de qualquer natureza. Firmar posição é obrigação de um Clube que tem penetração em milhões e milhões de pessoas”.

Clube do Povo e de todas as bandeiras

Um Clube feito pelo Povo

O Inter se posiciona pelo passado, de história popular, mas, principalmente, por conta do presente. Combater o preconceito significa defender nossa gente. Gente como a Édy, mulher trans e colorada, que faz parte do Clube do Povo. Conheça sua história:

Dia do Orgulho LGBTQI+

O Inter se posiciona pelo passado, de história popular, mas, principalmente, por conta do presente. Combater o preconceito significa defender nossa gente. Gente como a Édy, mulher trans e colorada, que faz parte do Clube do Povo. #pride

Posted by Sport Club Internacional on Sunday, June 28, 2020

Dia do Orgulho LGBTQI+ homenageia Revolta ocorrida, há 51 anos, em Nova York

Bar Stonewall In no final dos anos 1960/Foto: Divulgação

Nova York, 28 de junho de 1969. Na ilha de Manhattan, o boêmio bairro de East Village vive mais uma noite agitada, com destaque para o popular Stonewall Inn, que ferviha embebedado de amor e alegria.

Icônico por levantar bandeiras de resistência em uma cidade que, até a década de 1980, considerava criminosa a relação entre duas pessoas do mesmo sexo, o bar costumava ser frequentado pela parcela da população marginalizada da sociedade, em especial homossexuais. Toda a euforia compartilhada no local, entretanto, foi abruptamente interrompida quando, naquela madrugada, policiais empreenderam uma autoritária e violenta batida no estabelecimento.

Policiais conduzem batida violenta no bar/Foto: NBCNews

Sob a justificativa de que o endereço não poderia comercializar bebidas alcoólicas, os agentes algemaram funcionários e, arbitrariamente, passaram a agredir travestis e drag queens, detendo um total de 13 pessoas. Do lado de fora, uma multidão, que assistia indignada às prisões, decidiu responder, encurralando e mantendo os policiais dentro do bar até o amanhecer.

O episódio serviu de faísca para a ‘Revolta de Stonewall’, marcada por seis dias de ruas tomadas em protestos contra a homofobia e em defesa do amor e das liberdades. Um ano depois, comprovando a importância do levante nova-iorquino, os Estados Unidos sediariam, em diversas regiões, as primeiras paradas LGBTQI+ da história.

Primeira ‘Marcha do Orgulho Gay’ de que se tem registro, realizada nos EUA/Foto: Divulgação

Considerado um marco do combate à homofobia, atualmente o episódio de Stonewall é homenageado com a comemoração do Dia Internacional do Orgulho LGBTQI+ em 28 de junho. Passados 51 anos da Revolta, o Inter, consciente de sua obrigação, reafirma, na data, seu compromisso na luta contra o preconceito. Amar quem queremos e viver como nascemos é um direito de todos, primordial para o Clube do Povo, que se posiciona também pelo passado, de resistência, mas, principalmente, pelo presente, ainda muito discriminatório, encarado, em nossa casa, o Beira-Rio, através do canal de denúncias ‘Estaremos Contigo’. Viva o amor, em todas as suas formas!

Inter lança máscara protetora com estampa LGBTQI+

O Dia Internacional do Orgulho LGBTQI+ é comemorado neste domingo (28/06). Data fundamental para o combate à homofobia e a defesa do amor e das liberdades, mobiliza, mundo afora, centenas de milhões de indivíduos e instituições que acreditam em uma sociedade menos intolerante e discriminatória. Clube do Povo do Rio Grande do Sul, o Inter compartilha desta luta, e apresenta, hoje, sua nova linha de máscaras protetoras, as quais carregam a bandeira LGBTQI+ como estampa.

Consciente das limitações que a atual pandemia do novo coronavírus impõe às tradicionais mobilizações da comunidade LGBTQI+, caso das efervescentes Paradas, o Colorado traz esta novidade de modo a permitir que o orgulho por quem somos e aqueles que amamos siga exaltado. As máscaras protetoras do vírus, vale lembrar, integram o selo ‘Juntos Vencemos’, criado no último mês de abril, que ratifica nosso histórico posicionamento de Clube do Povo.

As máscaras personalizadas são vendidas a R$ 9,00 a unidade. Você pode adquirir a sua através do site da loja licenciada Baby Brasil, parceira do projeto, e também pelo Whatsapp, número (51) 98610-9973.

ATENÇÃO: Compras acima de R$ 90,00 garantem FRETE GRÁTIS para todo o Rio Grande do Sul.
Aí vai a dica: você vai precisar de, no mínimo, duas máscaras. Assim, quando uma estiver lavando, a outra poderá ser usada. Aproveita e compra uma pra quem mora contigo, ou combina com um vizinho. Desta forma, vocês aproveitam o frete grátis!

Dia do Orgulho LGBTQI+ homenageia Revolta ocorrida, há 51 anos, em Nova York

Bar Stonewall In no final dos anos 1960/Foto: Divulgação

Nova York, 28 de junho de 1969. Na ilha de Manhattan, o boêmio bairro de East Village vive mais uma noite agitada, com destaque para o popular Stonewall Inn, que ferviha embebedado de amor e alegria.

Icônico por levantar bandeiras de resistência em uma cidade que, até a década de 1980, considerava criminosa a relação entre duas pessoas do mesmo sexo, o bar costumava ser frequentado pela parcela da população marginalizada da sociedade, em especial homossexuais. Toda a euforia compartilhada no local, entretanto, foi abruptamente interrompida quando, naquela madrugada, policiais empreenderam uma autoritária e violenta batida no estabelecimento.

Policiais conduzem batida violenta no bar/Foto: NBCNews

Sob a justificativa de que o endereço não poderia comercializar bebidas alcoólicas, os agentes algemaram funcionários e, arbitrariamente, passaram a agredir travestis e drag queens, detendo um total de 13 pessoas. Do lado de fora, uma multidão, que assistia indignada às prisões, decidiu responder, encurralando e mantendo os policiais dentro do bar até o amanhecer.

O episódio serviu de faísca para a ‘Revolta de Stonewall’, marcada por seis dias de ruas tomadas em protestos contra a homofobia e em defesa do amor e das liberdades. Um ano depois, comprovando a importância do levante nova-iorquino, os Estados Unidos sediariam, em diversas regiões, as primeiras paradas LGBTQI+ da história.

Primeira ‘Marcha do Orgulho Gay’ de que se tem registro, realizada nos EUA/Foto: Divulgação

Considerado um marco do combate à homofobia, atualmente o episódio de Stonewall é homenageado com a comemoração do Dia Internacional do Orgulho LGBTQI+ em 28 de junho. Passados 51 anos da Revolta, o Inter, sabedor de sua obrigação, reafirma, na data, seu compromisso na luta contra o preconceito. Amar quem queremos e viver como nascemos é um direito de todos, primordial para o Clube do Povo, que se posiciona também pelo passado, de resistência, mas, principalmente, pelo presente, ainda muito discriminatório, encarado, em nossa casa, o Beira-Rio, através do canal de denúncias ‘Estaremos Contigo’ . Viva o amor, em todas as suas formas!