Nota oficial: Tainá Maranhão
O Sport Club Internacional comunica que a atleta Tainá Maranhão não faz mais parte do elenco colorado.
O Clube do Povo agradece pelos serviços prestados e deseja sorte e sucesso na sequência de sua carreira.
O Sport Club Internacional comunica que a atleta Tainá Maranhão não faz mais parte do elenco colorado.
O Clube do Povo agradece pelos serviços prestados e deseja sorte e sucesso na sequência de sua carreira.
Depois de uma temporada histórica em 2021, chegando à semifinal do Brasileirão Feminino A1 e conquistando o tricampeonato estadual de forma consecutiva, as Gurias Coloradas se despedem de atletas vitoriosas com a camisa alvirrubra.
Vivi Holzel, goleira experiente e de uma grande carreira, ficou marcada na história do Internacional depois de defender dois pênaltis contra o Grêmio, na final do Gauchão Feminino de 2021, se despede do Colorado depois de atuar em 29 partidas.
Leidiane estava no clube desde a retomada da categoria em 2017, se despede depois de conquistar 4 títulos estaduais (2017, 2019, 2020 e 2021), foram 90 jogos com a camisa do Internacional e 8 gols marcados. A atleta se despede do Colorado com a marca de ser uma das jogadoras que mais vestiu a camisa vermelha.
Ariane estava no clube desde 2018, conquistou o tricampeonato estadual com as Gurias Coloradas e se destacou no jogo contra o São Paulo, pelas quartas de final do Brasileirão Feminino A1 de 2021, marcando o gol que levava o jogo para as penalidades máximas no Morumbi. Ari se despede do Colorado depois de 59 jogos e 7 gols.
Vick Moura, jovem volante e lateral que foi vice-campeã como capitã das Gurias Coloradas do Brasileirão Feminino Sub-18 de 2020, disputado em 2021 e campeã do Gauchão profissional disputado neste ano, se despede do Colorado depois de disputar 4 jogos pela equipe profissional.
Gilmara chegou do Ceará para a disputa do último Gauchão, e apesar de ter convivido com lesões, a volante se sagrou campeã do Gauchão.
Thessa, volante que esteve junto ao Colorado em todas as temporadas desde a retomada da categoria. Foi apelidada de “Guerreira” por toda raça que demonstrava em campo, além disso, sempre mostrou sua qualidade com a bola no pé, se identificou com a Maior e Melhor Torcida do Rio Grande e se tornou mais uma torcedora do Clube do Povo. Conquistou o quatro títulos gaúchos (2017, 2019, 2020 e 2021), tendo visto e participado de toda a evolução das Gurias Coloradas de perto. Aos 34 anos, a atleta não se despede apenas do Internacional, mas também dos gramados. Obrigado, Thessa!
Mariana Pires teve seus primeiros passos no Internacional no ano de 2018. Desde o primeiro Brasileirão Feminino A1 ajudou o Colorado a ficar entre as melhores do país. Sua canhota afiada e técnica apurada qualificaram a jogadora para assumir a camisa 10 nas temporadas seguintes. Mari Pires se despede depois de 77 jogos e 17 gols.
Rafa Travalão chegou ao Internacional no meio da temporada de 2020. Pelo Colorado, conquistou dois estaduais (2020 e 2021). Sua trajetória em Porto Alegre ficou marcada pela dedicação dentro de campo, atuando em diversas posições quando foi preciso e sempre se doando ao máximo. Rafa se despede depois de 42 jogos e 10 gols marcados.
Shashá, atacante que chegou ao Colorado em 2018 e se tornou uma das principais atletas do futebol gaúcho, conquistou três campeonatos estaduais com o Clube do Povo e jogou todos os clássicos Gre-Nais desde a retomada da categoria, em 2017. Shashá se despede do Internacional com o nome marcado na história, sempre representando a camisa alvirrubra com muita dedicação, empenho e respeito. Atuou em 90 jogos e marcou 38 gols.
Wendy, a jovem atacante uruguaia foi a primeira estrangeira a atuar e conquistar um título com a camisa das Gurias Coloradas, desde a retomada da categoria em 2017. Chegou ao clube em 2021, fez 23 jogos e marcou 9 gols. Wendy se destacou, mesmo com pouca idade, por sua luta dentro de campo, onde sempre representou com muito respeito a camisa do Internacional.
Todas as atletas acima tinham contrato com o Sport Club Internacional até o último dia 31/12/2021, e agora seguem para novos desafios em 2022. O Clube do Povo agradece todos os serviços prestados, respeito e carinho que tiveram com o nosso manto e deseja sucesso na continuidade das suas carreiras.
Há quem diga que o craque é responsável por fazer time jogar e torcida se empolgar. Para outros, é exatamente a massa das arquibancadas quem contagia e dá ritmo aos ataques de seus heróis. Aparentemente condenadas à eterna separação, as figuras de atleta e fã encontraram, no Inter, um argentino denominador comum. Torcedor que joga, jogador que torce, D’Alessandro soube personificar como poucos a essência colorada dentro de campo.
Também pudera; a relação entre Inter e Andrés transcorreu intensa desde seu alvorecer. O primeiro capítulo, como todo bom filme clichê, foi do amor à primeira vista, com direito a encontro na pista de aeroporto. Enérgica, a paixão foi também efêmera, e logo evoluiu para sentimento muito mais intenso, alicerçado na cintilância dos dourados sorrisos que decoram o rosto de um campeão.
O par viveu momentos de instabilidade, é fato, mas nada que uma visita emocionada de um à casa do outro não resolvesse. Houve também espaço para a saudade, igualmente superada com nova reafirmação do casamento, matrimônio que sempre provou sua força quando necessário. Quem de nós nunca correu os olhos na direção do camisa 10 à espera de uma dose de magia como resposta para a frieza da pessimista objetividade de resultados negativos? D’Ale sempre esteve lá. E assim continuará.
Passados 12 anos, ídolo e Colorado já se encontram condenados à perpétua metamorfose de camisa e pele, que impossibilita qualquer separação. Fisicamente a distância pode até existir, mas os laços entre Clube e craque superam qualquer porém. No Clube que pertence ao Povo, D’Alessandro deixa de viver os gramados, mas segue vivo e atuante na história.
A partir de hoje, Andrés não veste vermelho, e isso dói. Mas D’Ale estará sempre situado no número 891 da Padre Cacique. Cada assistência de meia canhoto passará pela anuência da mais argentina de nossas divindades. Toda cobrança de falta contará com o empurrão do pé que inaugurou as redes de nossa reformada casa. Drible nenhum será dado sem evocar a estonteante La Boba, e festa alguma ocorrerá sem a regência do legítimo maestro do Gigante.
Com o tempo, as lágrimas que hoje nos correm tristes servirão de elixir para festejos tão alegres quanto todos que já vivemos com El Cabezón. Depois de mais de uma década dividindo um irmão de sentimento com o campo, o povo colorado enfim poderá afirmar que Andrés é seu. Só seu. E aqui, conosco, ele será eterno. Pois não se vive um D’Alessandro todos os dias. Cabe a nós, portanto, perpetuá-lo em nossa doutrina.