Originado nos anos 90, o movimento internacional conhecido como Outubro Rosa tem como propósito principal a conscientização sobre o câncer de mama. Neste domingo (1º), o Estádio Beira-Rio se ilumina com a cor da campanha em apoio à causa.
Iniciada nos primeiros anos da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, essa data, comemorada anualmente, visa disseminar informações e aumentar a conscientização em relação à doença.
O câncer de mama é a forma mais comum de câncer entre as mulheres em escala global. Em 2020, aproximadamente 2,3 milhões de novos casos foram estimados em todo o mundo, correspondendo a cerca de um quarto de todos os tipos de cânceres diagnosticados em mulheres. As taxas de incidência variam significativamente em diferentes partes do mundo, sendo mais altas em nações desenvolvidas.
No Brasil, em 2021, estimou-se a ocorrência de 66.280 novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.
Além disso, o câncer de mama lidera as estatísticas de mortalidade entre as mulheres no Brasil. As regiões Sul e Sudeste do país apresentam as maiores incidências e taxas de mortalidade relacionadas a essa enfermidade.
Em alusão ao Outubro Rosa, nesta quinta-feira (20), o departamento de Recursos Humanos do Inter promoveu uma conversa sobre prevenção, tratamento e combate ao câncer de mama. Realizada na Universidade Colorada (UCC), a atividade contou com a presença da enfermeira Ana Paula Dias, da paciente Denise Vargas e da paciente, e colaboradora, Alessandra de Azevedo. Além da palestra de conscientização e de relatos de experiências sobre a doença e o tratamento, ao final foram sorteados brindes aos colaboradores presentes.
O Relacionamento Social do Sport Club Internacional, através da Diretoria Feminina e de Inclusão, promoveu, na tarde de segunda-feira (10), uma programação especial alusiva ao Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher, data que marca a luta feminina contra o aumento dos crimes de gênero em todo o país. Realizado no Museu do Inter, o evento faz parte da programação ‘Mulheres, Memórias muito além do Futebol’, e contou com exposição de fotos, sarau e roda conversa, com participação da promotora de justiça Carla Carrion Fros, da delegada de polícia Cristiane Machado Pires Ramos, da jornalista Kelly Mattos e da diretora Feminina e de Inclusão do Inter, Janice Cardoso.
A programação se iniciou às 15h30, com recepção aos convidados que prestigiaram a exposição fotográfica ‘O silêncio também é uma arma’, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Canoas. Idealizada pela delegada Carolina Funchal Terres, retrata objetos utilizados para agredir mulheres apreendidos nos inquéritos. Às 16h, o Sarau ‘Capitu e Outras Mulheres’ foi apresentado à plateia. A apresentação, criada e apresentada pela Magistrada Márcia Kern, reúne literatura, leitura dramática e música, tendo como fio condutor os comportamentos abusivos nas relações amorosas.
Palestrantes receberam uma rosa do Clube/Foto: Filipe Maciel
Após o Sarau, a roda de conversa teve início com a diretora Feminina e de Inclusão do Inter. Janice Cardoso, apresentou dados sobre casos de violência contra a mulher e destacou o compromisso do Clube do Povo com a causa.
Foto: Filipe Maciel
“O Inter está absolutamente engajado nessas pautas. Nós temos uma Diretoria Feminina e de Inclusão dentro do nosso organograma e isso nos diz que o Inter está, sim, preocupado com o espaço da mulher, com a valorização e proteção de todas as formas. Nós também temos o Canal de Denúncias, com 300 cartazes espalhados por todo o Estádio, para que possa ser denunciado qualquer tipo de assédio, importunação e até mesmo violência de quem está fora do Beira-Rio. Os clubes de futebol, de um modo geral, são um espaço onde tem machismo, nós não precisamos esconder isso, e o Inter está aberto a se transformar.”
Janice Cardoso
Em seguida, a promotora de justiça Carla Frós ressaltou a importância de falar sobre violência contra a mulher em todos os espaços. O assunto, afinal, não se restringe somente aos Sistemas de Justiça e Segurança Pública.
Foto: Filipe Maciel
“Nós precisamos falar [sobre violência contra a mulher] nos estádios de futebol, nos canais de denúncia como o Sport Club Internacional tem, precisamos falar nas escolas. Nossa sociedade, infelizmente, é muito machista. Esse comportamento nós temos que mudar desde cedo. Hoje, a gente fala muito sobre responsabilidade social das empresas, porque, sim, violência contra a mulher é um problema de toda a sociedade, e nós só vamos enfrentar se investirmos mais em políticas públicas e trabalharmos mais na prevenção.”
Carla Frós
Mesmo com todo o trabalho realizado pelos sistemas de Justiça e Segurança Pública, os índices de violência contra a mulher seguem crescendo, o que mostra a necessidade de o assunto ser discutido continuamente pela sociedade, conforme analisou Cristiane Ramos, painelista da roda de conversa. A delega ainda explicou que as mulheres encontram muitas dificuldades de romper o ciclo de violência e, consequentemente, de procurar ajuda.
Foto: Filipe Maciel
“É uma questão que vai muito além de um trabalho criminal, de um trabalho de segurança. É uma questão cultural, é uma questão de educação. A gente tem que discutir, falar sobre isso, ter consciência de que ainda acontece, para que as pessoas também saibam identificar quando uma mulher está sendo vítima e incentivem, deem credibilidade, para que elas possam denunciar. Infelizmente, a grande maioria das [mulheres] que acabam sendo mortas, não conseguiram romper esse silêncio e acabam sendo vítimas do delito que a gente mais quer prevenir, que é o feminicídio.”
Cristiane Ramos
Jornalista da Rádio Gaúcha, Kelly Matos destacou a importância de iniciativas como a roda de conversa para que a transformação, de fato, aconteça na sociedade. A convidada tomou como exemplo campanhas educativas bem sucedidas em outras áreas para defender que a cultura machista pode ser superada.
Foto: Filipe Maciel
“Se a gente não tiver uma mudança de comportamento, de pensamento, se não colocar essa ideia para discussão com homens e com mulheres, não vamos avançar. Se por algum tempo a gente viveu sem usar cinto de segurança, e depois de muito tempo temos campanhas educativas de punição pesada, a gente conseguiu transformar uma cultura. Para a violência contra a mulher, vale o mesmo. Eu acho que a gente consegue fazer a transformação com punição e também com mudança cultural. Hoje em dia, já existem carros que não dão partida se você não estiver com o cinto de segurança, e eu acho que vale o mesmo contra a violência à mulher. Não vamos dar partida se não tiver transformação, se não tiver uma mudança.”
Kelly Matos
Após a roda de conversa, as painelistas receberam presente, como forma de agradecimento pela participação. Além disso, todas as participantes receberam uma rosa em comemoração ao outubro rosa.
Painelistas
Cristiane Machado Pires Ramos Delegada de Polícia do Estado do Rio Grande do Sul. Diretora da Divisão de Proteção e Atendimento à Mulher, do Departamento Estadual de Proteção a Grupos Vulneráveis e titular da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Porto Alegre. Docente da Academia da Polícia Civil.
Kelly Matos Jornalista e apresentadora da Rádio Gaúcha. Foi a primeira mulher a participar da bancada do programa esportivo Sala de Redação. Apresenta os programas TimeLine e Gaúcha Mais, atua ainda como colunista em GZH. Também apresenta o podcast “Descomplica, Kelly”. Em 2022, foi eleita como a comunicadora de rádio Top of Mind, na categoria “love brands”, que destaca as marcas mais amadas pelos gaúchos.
Janice Cardoso Administradora de Empresas. Especialista em Gestão de Projetos Sustentáveis. Sócia, conselheira e Diretora Feminina e de Inclusão do Sport Club Internacional.
Ao entrar em campo na partida desta noite, contra o Flamengo, o Inter dá continuidade às ações alusivas ao mês de prevenção contra o câncer de mama. Em alusão ao Outubro Rosa, o capitão colorado irá usar uma braçadeira da mesma cor. Na última sexta-feira (30), o Clube lançou a camisa oficial que faz parte da campanha.
Inter usará braçadeira rosa nesta quarta
Já no domingo, diante do Goiás, às 11h, no Beira-Rio, a causa ganhará ainda mais força. A equipe colorada vestirá o novo manto, e o Clube preparou novidades para a torcida.
Ao todo, serão sorteadas 10 camisas rosas para sócios, além da promoção válida para associados que têm cadeira locada ou de categorias que fazem Check-in (Carteira Vermelha, Patrimonial Clube, Parque Check-In e Coloradinho): todos que confirmarem presença pelo Check-in e acessarem o estádio ganharão um ingresso cortesia para as áreas livres do Beira-Rio no confronto diante do Ceará, às 21h45, do dia 26/10.
Outra ação prevista para colorir o Gigante no domingo é um show com fumaça rosa atrás das goleiras.
O outubro é rosa no combate ao câncer de mama. Na luta pela causa, o Beira-Rio está iluminado com a cor da campanha nesta noite de domingo (02/10). Faça o autoexame: a informação é a melhor forma de prevenção!
Para reforçar o seu compromisso com o movimento Outubro Rosa, Inter e adidas lançam, nesta sexta-feira (30), um manto especial para o mês de conscientização sobre o câncer de mama. A nova camisa colorada contempla a cor rosa por toda sua extensão, com o logo da adidas ao lado do escudo e as três listas nos ombros em um tom mais escuro.
A campanha destaca a importância do autocuidado, a prevenção diária e o diagnóstico preventivo para melhor qualidade de vida das mulheres. Além de trazer o futebol como instrumento de união para todos(as) lutarem juntos pela causa, como também celebrarem as batalhas que já foram vencidas.
O novo manto em detalhes
As camisas chegam nos modelos femininos e masculinos, em numerações inclusivas que vão do XS e 2XL. Por R$ 279,99 na versão adulta, o manto do Outubro Rosa já está disponível nas lojas oficiais do Inter e da adidas. Compre a sua nos botões abaixo!
A Diretoria Feminina e de Inclusão do Sport Club Internacional agora é parceira do Projeto Camaleão, que presta assistência às pessoas com câncer. Criado em 2014, o Camaleão tem como missão promover o acolhimento, assistência e a reinserção social das pessoas com câncer, através do desenvolvimento de diversas iniciativas, entre elas o Kit com Carinho.
O Kit com Carinho tem o objetivo de levar conforto para mulheres em tratamento contra o câncer de mama. É composto por uma bolsa em jeans para carregar o dreno, uma almofada anatômica em formato de coração, um planner, uma fita para amarrar no braço do lado mastectomizado, um “turbalenço”, que serve como lenço turbante, faixa de cabelo e tipoia, além de uma revista e um batom. Todos os itens são reunidos em uma ecobag. A distribuição dos kits é gratuita e feita diretamente pelo(a) médico(a) mastologista, criando um vínculo de carinho entre a paciente e o(a) profissional, fomentando um atendimento humanizado.
Para confeccionar o Kit, o Camaleão conta com o recebimento de doações. Por isso, a Diretoria Feminina e de Inclusão do Inter convida todas as coloradas e colorados a contribuírem com a causa, doando a partir de R$ 10,00. A verba arrecadada é destinada para a compra de materiais, distribuição e apoio às atividades que o Projeto Camaleão oferece gratuitamente a quem enfrenta o câncer. A cada R$ 55,00 arrecadados, um kit é distribuído.
Inspirada no movimento do Outubro Rosa, adidas e Inter apresentam, nesta terça-feira (19/10), Dia Internacional da Luta Contra o Câncer de Mama, a camisa especial do mês de conscientização sobre a doença. Torcedoras do Inter com histórico de luta contra a enfermidade estrelam a campanha.
Com o lema de que o melhor ataque é a prevenção, o novo manto é majoritariamente rosa, com listras horizontais em um tom de rosa escuro, que percorrem toda a camisa, com as já tradicionais três listras da adidas em branco na parte lateral. Também em branco, o logo da marca e o escudo do Inter complementam o design do lançamento.
Destacando a importância do autocuidado e da prevenção diária para melhor qualidade de vida, a adidas convocou torcedoras do Clube com histórias relacionadas à luta contra o câncer de mama para participarem da campanha de lançamento.
Tatiana Ramos da Silva Maciel, 37 anos, foi diagnosticada com a doença aos 36 anos, sem histórico familiar e com os exames em dia. “Receber o diagnóstico não foi fácil, ainda mais no meio de uma pandemia, mas ele me fez descobrir uma força que eu nem sabia que tinha. Encarar esse tratamento foi difícil e em alguns dias até perdi o sorriso, mas nunca a vontade de viver. O câncer de mama tem cura e o diagnóstico precoce salva vidas”, ressalta.
Elaine Paladino, 51 anos, sentiu um caroço na mama direita em agosto de 2016 durante o autoexame. “Como um filme, naquele momento me vi passando por todas as fases do tratamento: diagnóstico, quimioterapia, cirurgia, radioterapia. Me vi abatida, com todos os sintomas da doença, mas também me vi curada. Um mantra me ajudou a seguir em frente: tudo passa, nada é por acaso, a cura existe e em momento algum tive dúvidas que seria curada. O que mudou na minha vida? Antes eu tinha medo de ter câncer de mama. Agora, não temo mais nada”, conta.
A camisa estará disponível, tanto no modelo feminino quanto no masculino por R$ 279,99 na versão adulta, a partir de hoje nas lojas físicas do Inter e clicando aqui.
Em clima de conscientização e engajamento pela campanha do Outubro Rosa, a Diretoria Feminina e de Inclusão está preparando apoio a diversas ações que serão colocadas em prática durante este mês, envolvendo entidades como o IMAMA e o Projeto Camaleão, além do próprio Clube do Povo.
Pioneira em representatividade feminina no futebol gaúcho, a diretoria promoverá doações de lenços e kit carinho para mulheres em tratamento contra o câncer de mama e a divulgação de informações fundamentais na prevenção desta e outras doenças. Além disso, está em desenvolvimento um filtro para a torcida utilizar nas redes sociais e engajar na campanha.
“O Inter tem o importante papel de dar visibilidade às causas sociais, buscando estar cada vez mais engajado na luta por um mundo melhor para todos e todas. Alinhado com as melhores práticas de gestão, o nosso Clube do Povo pretende ser o mais inclusivo do Brasil”, comenta Janice Cardoso, diretora feminina e de inclusão.
Sobre a Diretoria Feminina e de Inclusão
A Diretoria Feminina visa gerar maior representatividade e interatividade com a torcida colorada. Para atingir esse objetivo, a Diretoria Feminina criou o Comitê Marie Von Ockel, que hoje conta com quase 30 coloradas voluntárias para desenvolver conteúdo e ações voltadas para o público feminino.
Já a Diretoria de Inclusão, unida à Diretoria Feminina, tem como objetivo geral promover a diversidade e a inclusão no Inter junto ao público interno e externo, ampliando a cultura de Clube do Povo, fixando os valores de respeito e inclusão. Em março de 2021, foram adotadas duas propostas da Diretoria Feminina e de Inclusão: a cláusula antidiscriminação em todos os contratos de trabalho e a criação do Comitê Interno de Diversidade e Inclusão.
“A Diretoria Feminina e de Inclusão foi criada para proporcionar maior espaço de fala para as Coloradas e ampliar a inclusão no Sport Club Internacional. A nossa Diretoria faz parte da vice-presidência de Relacionamento Social e é formada por diversas voluntárias sócias, conselheiras e integrantes de Torcidas Organizadas”, explica Janice Cardoso.
Desde 1990, outubro é rosa! Mundialmente reconhecido pelas campanhas de combate ao câncer de mama, o 10º mês do ano convive com diversas campanhas que promovem a conscientização sobre a doença através da divulgação de informações e meios de prevenção e diagnóstico. Alinhado às iniciativas, o Beira-Rio está iluminado, na noite desta sexta-feira (01/10), com a cor símbolo das ações.