A Noite Gigante 2024, um marco histórico que uniu o passado e presente do Sport Club Internacional, levou milhares de colorados ao Beira-Rio nesta sexta-feira (19).No coração pulsante do Gigante, foram celebrados os 115 anos de glórias e tradições do Clube e os 55 anos do estádio.
O evento, digno de sua grandiosidade, contou com a presença marcante de ídolos que escreveram capítulos inesquecíveis na história colorada. Clemer, o guardião do título Mundial. Vinícius, a muralha oriunda do Celeiro de Ases. E Maurício, o ágil ponta-direita que desafiava as defesas adversárias, trazia consigo o brilho da Copa do Brasil de 1992. Além deles, “Uh, Fabiano!” e o grande Valdomiro Vaz Franco também interagiram com a torcida em cima do palco da Noite Gigante.
Mas a noite não se resumiu apenas aos feitos do passado; ela se reinventava a cada instante, guiada pela voz do mestre de cerimônia Luka Pumes. A Banda Guarda Popular, com suas notas vibrantes, reverberou os cânticos que fazem o Gigante tremer em dias de jogos.
Xande de Pilares trouxe o samba para o Beira-Rio
E então, como a estrela principal de um espetáculo de tirar o fôlego, Xande de Pilares envolveu a todos com seu imenso carinho pela torcida colorada. Seus acordes trouxeram à tona sucessos pessoais e também o samba nacional.
Com a bateria da Imperadores do Samba, Xande transformou o estádio em um verdadeiro carnaval, onde as cores do Internacional brilharam ainda mais intensamente sob os holofotes da noite.
E assim, entre lembranças do passado e vibrações do presente, a Noite Gigante se consagrou como um verdadeiro sucesso. Um momento de comunhão, de emoção e de orgulho para todos os torcedores colorados.
Buscando aproximar cada vez mais a torcida do Clube, a Caravana Colorada, que conta com o apoio da EstrelaBet, pegou a estrada no fim de semana para participar de dois grandes eventos consulares. A primeira parada foi no Paraná; a segunda, no litoral gaúcho.
Na sexta-feira (21), a Caravana saiu de Porto Alegre e percorreu mais de 800 quilômetros até Itaipulândia, cidade localizada ao oeste paranaense. A festa colorada foi realizada no sábado (22), no Centro de Eventos Caramuru, e teve a participação de mais de 500 colorados e coloradas, que aguardavam ansiosamente para celebrar a paixão pelo Inter.
O encontro alvirrubro contou com as presenças do goleiro Hiran, o zagueiro Pinga, campeão da Copa do Brasil, e do centroavante Iarley, campeão do Mundial de Clubes FIFA. A festividade teve também a participação do mascote Saci, fazendo a alegria de crianças e adultos. Disponíveis para a interação do público, a torcida também pôde tirar fotos com os troféus da Libertadores da América e Mundial de Clubes.
A programação contou com um jantar e sorteio de brindes à torcida. A celebração ficou completa quando a Banda Ataque Colorado subiu ao palco, transformando a festa na atmosfera do Beira-Rio, fazendo a torcida cantar e dançar ao som dos cânticos entoados nas arquibancadas do Gigante, como Minha Camisa Vermelha e Vamo Vamo Inter.
Após encerrar as festividades em Itaipulândia, a Caravana Colorada seguiu viagem e no domingo (23), estacionou na 32ª Festa Nacional do Peixe, em Tramandaí-RS, um dos maiores eventos gastronômicos do Estado.
Junto ao consulado local, os ídolos Pinga, Hiran e Valdomiro Vaz Franco, ponta-direita histórico, octacampeão Gaúcho e tricampeão Brasileiro, além do mascote Saci, estiveram ainda mais próximos da torcida colorada litorânea que passava pelo Centro Municipal de Eventos. Além das atrações típicas do evento, o Consulado de Tramandaí expôs o automóvel que pertenceu ao eterno capitão Fernandão, prêmio recebido pela conquista da Copa Libertadores da América de 2006.
Internacional, o Clube do samba, da alegria e do Povo/Foto: Ricardo Duarte
Passado e presente, futebol e samba, Clube e Povo. A Noite Gigante fez jus ao adjetivo que carregou como nome, e embalou a quinta-feira (23/03) dos colorados e coloradas. Da emoção pelo reencontro com ídolos ao delírio durante o show de Alexandre Pires, a festa que celebrou os aniversários de 114 anos do Inter e 54 do Beira-Rio reuniu 8.500 pessoas com um único objetivo: reafirmar o inigualável amor compartilhado entre o Sport Club Internacional e sua torcida. E a missão foi cumprida com sobras.
Noite Gigante emocionou o Beira-Rio/Fotos: Ricardo Duarte
Banda e Saci aquecem a multidão e celebram ídolos
O anoitecer de Porto Alegre chegou acompanhado do tradicional clima de jogo no número 891 da Padre Cacique. Abertos desde as 17h30, os portões do Beira-Rio receberam milhares de torcedores e torcedoras, que foram recepcionados pelo mais querido mascote do país. Entre sorteios e entrega de brindes ao público presente, o Saci tratou de antecipar a euforia que contagiaria a multidão nas próximas horas – e logo ganhou uma companhia de gala.
Festa ocorreu em formato de anfiteatro/Foto: Ricardo Duarte
Posicionada na orla do gramado, a banda da Guarda Popular abriu os serviços com um recado claro: Academia do Povo só tem uma. No embalo do canto que exalta o passado alvirrubro, a mestra de cerimônias Cris Silva convocou os ídolos Tinga, Rafael Sobis, Valdomiro, Fabiano, Pinga, Hiran e Mauricio para o palco, de onde os craques interagiram com a Maior e Melhor Torcida do Rio Grande e reviveram feitos marcantes de sua carreira com o manto vermelho.
De Valdomiro, por exemplo, todos ouvimos a mais pura e bela declaração de amor ao Inter. Na voz de Mauricio, viajamos ao Gre-Nal do Século e à conquista da quarta estrela. Mais tarde, com Tinga, retornamos à infindável noite de 16 de agosto de 2006, enquanto na companhia de Sobis reeditamos, junto do bandeirão, a festa libertadora de continentes protagonizada pelo ídolo no bicampeonato da América.
Sobis e o bandeirão/Foto: Ricardo Duarte
Sinergia reafirmada
Novo momento, nova música. Segundo hino colorado, o Vamo, Vamo, Inter convocou os nomes que fazem o presente do Clube do Povo para os holofotes. Primeiro, as Gurias Coloradas receberam a ovação do Beira-Rio. Capitaneadas, é claro, por Bruna Benites, nossas atletas carregavam no uniforme os dizeres “Aposta Nelas”, alusivos à campanha recentemente lançada pelo Inter em parceria com a patrocinadora EstrelaBet.
Aposta Nelas!/Foto: Ricardo Duarte
Das Gurias para o grupo de Mano Menezes, que viveu uma prévia do que lhe espera no próximo domingo (26/03). Até aqui, mais de 30 mil colorados e coloradas já confirmaram presença no jogo de volta da semifinal do Gauchão, e muitos desses anteciparam o ambiente de decisão nas arquibancadas do Beira-Rio: e vamos Inter que temos que ganhar!
Os decibéis ficaram ainda mais altos quando o próprio comandante assumiu o microfone e firmou o compromisso de fazer do ano de 2023 o primeiro capítulo de um novo ciclo vitorioso para o Colorado. Igualados no sentimento, time e torcida selaram sua união e fizeram o Beira-Rio explodir com a Camisa Vermelha e o Hino do Inter. Por fim, os elencos masculino e feminino tiraram uma selfie com o Gigante de moldura.
Time e torcida vibraram juntos na Noite Gigante/Fotos: Ricardo Duarte
Baile do Nego Véio comprova: Inter é samba!
Clássicos do pagode dos anos 1990, muita baianidade, hits de carnaval e, por que não, um pouco de sofrência com sucessos do sertanejo: Alexandre Pires não deu descanso para o Beira-Rio. Durante três ininterruptas horas, o artista apresentou o espetáculo Baile do Nego Véio 2, e, do seu jeitinho, fez, falou e botou para quebrar – inclusive na companhia de jogadores do Clube do Povo.
Alexandre Pires estava à vontade no Beira-Rio/Foto: Ricardo Duarte
Ao lado do artilheiro/gaiteiro Pedro Henrique, Alexandre apresentou o sucesso Guardanapo, da banda Rainha Musical. Já com Alan Patrick no pandeiro, o Nego Véio homenageou Fafá de Belém, e declarou ter o coração vermelho, vermelhaço, vermelhusco, vermelhante e vermelhão. Regozijado com a paixão dos colorados e coloradas, a estrela logo se aproximou da arquibancada e partiu para o abraço com o povo do Inter!
Resumo de uma Noite Gigante/Foto: Ricardo Duarte
Passava das 23h30 quando Alexandre Pires recorreu ao clássico Tá escrito, do Grupo Revelação, para encerrar a Noite Gigante. O mais novo torcedor colorado fez juras de amor ao Inter e manifestou sua torcida para que grandes conquistas desembarquem no Beira-Rio em 2023. Aplaudido de pé, não perdeu a chance de, na saída do palco, ter o privilégio de caminhar no gramado do Gigante, estádio que fez de casa nesta inesquecível noite de quinta-feira.
Há 76 anos, nascia Valdomiro. Um pouco mais tarde, em 1971, quem veio ao mundo foi Gamarra. Quadro do Programa do Inter, noticiário da Rádio Colorada, o Hoje na História desta quinta-feira homenageou os ídolos, e também lembrou de partidas que aniversariam neste 17 de fevereiro! Confira:
O Sport Club Internacional manifesta pesar pelo falecimento de Chiquinho, ex-centroavante colorado, aos 75 anos de idade. Contratado junto ao Comerciário, de Santa Catarina, chegou ao Clube do Povo junto com o ídolo Valdomiro no final da década de 1960. No Beira-Rio, fez parte do elenco que conquistou os Campeonatos Gaúchos de 1969 e 1970. Desejamos força a familiares e amigos neste momento difícil.
O programa Velhas Súmulas, da rádio Colorada, chegou a 50 edições neste sábado (01/05). O espaço radiofônico dedicado à história do Internacional, criado em maio de 2020, acumula cinco dezenas de entrevistas e conversas sobre momentos marcantes da trajetória do Clube do Povo.
Na última parte da série especial Valdomiro 75 Anos, celebramos o dia 17 de fevereiro relembrando as partidas disputadas pelo craque no dia de seu aniversário e os títulos conquistados.
Ao todo, Valdomiro conquistou 14 títulos oficiais e 2 títulos amistosos. Foi Campeão Metropolitano em 1972, dez vezes Campeão Gaúcho (1969-1976, 1978 e 1982), três vezes Campeão Brasileiro (1975, 1976 e 1979), além de ser campeão da Copa Bi-Centenário de Porto Alegre e da Copa Constantino (1975).
O camisa 7 disputou 5 partidas em seu aniversário, nos anos de 1971, 1974, 1976, 1978 e 1979, com 1 vitória, 2 empates e 2 derrotas. Marcou 1 gol na única vitória diante do Newell’s Old Boys, em 1979.
Neste dia 17 de fevereiro, além de seu aniversário, exaltamos a trajetória ímpar do ponta-direita com a camisa colorada. Ídolo Eterno, está marcado para sempre na memória da torcida rubra, e seu legado passará de geração em geração. Feliz aniversário, Valdomiro Vaz Franco!
Na penúltima parte da série especial Valdomiro 75 Anos, trazemos curiosidades sobre seus 711 jogos: partidas em que marcou hat-tricks, camisas diferentes da nº 7, que tantas vezes envergou, e momentos em que sua trajetória se entrelaçou com a do Clube do Povo.
Sabia que Valdomiro usou outras camisas além da 7 que o eternizou? O craque usou a 8 e a 11 algumas vezes, mas a mais usada foi a 9, em 1977. Também usou as camisas 14, 15 e 16, estas duas últimas em sua reestreia no Inter e na sua partida nº 700, respectivamente, ambas em 1982.
Valdomiro também foi artilheiro. Por 3 vezes marcou um hat-trick: nas goleadas por 14 a 0 diante do Ferro Carril, de Uruguaiana, em 1976, 6 a 3 diante do São Paulo, de Rio Grande, em 1978, e 6 a 0 diante do Farroupilha, em 1979. Pelo Brasileiro de 1977, marcou um poker-trick (quando um jogador marca 4 gols em uma mesma partida): foi na vitória por 6 a 0 diante do Brasília.
Com uma trajetória tão longa, é de se esperar que o craque visse muitos momentos históricos do clube, como o surgimento de vários ídolos. Foi o caso de Paulo Roberto Falcão, em seu primeiro jogo pelo time principal (1973), Manga (1974) e Ruben Paz (1982). Além disso, participou dos amistosos que tiveram renda revertida para a compra do passe de Elias Figueroa. Também viu a despedida dos Eucaliptos e abraçou o Gigante da Beira-Rio em sua inauguração.
Na última parte do especial, veremos os títulos conquistados por Valdomiro com a camisa colorada, além das partidas que ocorreram em seu aniversário.
Na quinta parte da série especial Valdomiro 75 Anos, trazemos algumas curiosidades do nosso eterno camisa 7 diante do Grêmio. Vimos que Valdomiro marcou seu primeiro gol já em seu primeiro clássico. E sobre gols, nunca perdemos quando ele deixou sua marca: foram 3 empates e 6 vitórias. Além disso, 7 dos 54 clássicos disputados com o ídolo em campo garantiram troféus.
O clássico que ficaria marcado na memória dos colorados e do próprio Valdomiro ocorreu em um dia 17 de dezembro, em uma dessas coincidências da vida. Foi o Gre-Nal nº 52 do ponta-direita, válido pela final do Gauchão de 1978. Nessa partida, o camisa 7 marcou os dois gols da vitória (foi a única vez em clássicos) por 2 a 1, que deu o título para o Inter. Além disso, ele atingiu seu décimo gol na história dos confrontos.
Outro clássico especial de Valdomiro foi o de número 50, pelo Gauchão, disputado no dia 26 de novembro de 1978, com empate em 0 a 0 no Estádio Olímpico.
Na 6ª parte da série, veremos curiosidades sobre os 711 jogos de Valdomiro. Seus tripletes, momentos em que sua trajetória cruzou com a de outros ídolos e muito mais.
Na quarta parte da série especial Valdomiro 75 Anos, trazemos números do nosso camisa 7 no clássico Gre-Nal, mostrando porque é um dos grandes personagens da história do nosso maior clássico.
O jovem Valdomiro era um predestinado. Assim como marcou gol em sua estreia com a camisa colorada, também marcou gol no seu primeiro clássico; dia 12 de maio de 1968, Inter e Grêmio empataram em 1 a 1 no Estádio dos Eucaliptos e o gol foi do nosso ponta-direita.
Os números do ponta-direita em clássicos Gre-Nais são invejáveis: 54 partidas, sendo 19 vitórias, 24 empates e apenas 11 derrotas, com 10 gols do camisa 7. Seus últimos dois gols são inesquecíveis: na final do Gauchão de 1978 no Estádio Olímpico, vitória por 2 a 1 e taça no armário.
O retrospecto fica ainda mais interessante quando analisamos os jogos como mandante e visitante: jogando em casa, foram 13 vitórias, 14 empates e 6 derrotas, com 6 gols marcados; na casa do rival, 21 jogos, com 6 vitórias, 10 empates e 5 derrotas, tendo anotado 4 gols.
Na quinta parte do especial, relembraremos alguns dos clássicos emblemáticos da carreira do nosso eterno camisa 7.